
Tarcísio alega que condenados teriam sido punidos injustamente
Por Sérgio Quintella
O Globo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira, que as manifestações da esquerda ocorridas no último domingo são reflexo da insatisfação da população com a PEC da Blindagem aprovada na Câmara e defendeu que apenas esta pauta seja derrubada no Congresso, mantendo o projeto de anistia como “caminho para a paz dialogada”. A fala ocorreu em evento de habitação em Embu das Artes, na região metropolitana.
“Elas representam o sintoma de desconexão do que está sendo feito com a vontade das pessoas. E quando você se desconecta, tem protesto e foi o que aconteceu. Algo que nasceu para ser um remédio para proteger o parlamento, para proteger aquilo que a constituição trouxe, que é a imunidade formal, material do parlamentar, a imunidade ou a garantia que o parlamentar tem que ter de exercer seu mandato livremente, com independência, se transformou em outra coisa. Quando se transforma em outra coisa, e você tem a distorção, a população percebe que está indo para um caminho de privilégios, impunidade, etc. e se revolta. Você não pode se desconectar daquilo que as pessoas pensam. Quando houve essa desconexão, houve protesto”, disse Tarcísio.
PL DA ANISTIA – O governador comentou também sobre o PL da Anistia, também em tramitação no Congresso.”O que eu peço é que haja sabedoria, que se pensem nas pessoas que tiveram apenamentos desproporcionais, aquelas pessoas do 8 de janeiro. Eu acho que nós temos remédios jurídicos para resolver isso e eu sempre acreditei que o PL pode representar aquilo que a gente espera, uma paz dialogada. Eu sempre acreditei e, obviamente, as opiniões são controversas, tem gente que não acredita nisso, que acha que leva para o lado do estímulo à impunidade. Eu já penso de uma forma diferente, eu acredito que o PL da anistia é um caminho para a paz dialogada — acrescentou, colocando na lista de `apenamentos injustos´ o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)”.
Indagado sobre a rápida conversa entre Lula e Donald Trump durante assembleia geral da Nações Unidas (ONU), o governador de São Paulo afirmou que espera uma negociação bilateral.
“Acho que ele (Trump) precisa negociar e o Lula também precisa negociar, porque essa situação é ruim para o Brasil e para os Estados Unidos também. Da mesma forma que o presidente brasileiro é pressionado aqui, o presidente americano é pressionado lá. Por isso eu acho que em algum momento esse negócio tem que se convergir. Qual é o apelo? Que eles sentem, conversem e resolvam. Porque tem todo um setor produtivo que está sendo prejudicado e precisa de uma solução”.
Era meu candidato pelo que demonstrava em seriedade e dinamismo. Hoje, não presto nem atenção ao que ele diz.
Não voto no Lula caso ele seja candidato – já bastam tantos experimentos com o socialismo tupiniquim e fortalecimento de sindicatos. O importante é um povo com emprego e saudável. O resto vem com o esforço pessoal.
Como em Pulp Fiction de Tarantino:
-Who is Tarcísio?
-Tarcísio is dead baby,is dead.