
Charge do Baggi (Arquivo do Google)
Márcio Falcão
G1
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reabriu nesta quinta-feira (16) as investigações sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Polícia Federal durante sua gestão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu na quarta-feira (15) a reabertura do caso. Moraes deu 15 dias para que a PGR se pronuncie sobre o caso.
O caso foi aberto no Supremo após o então ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro (União-PR) apontar a atuação indevida de Bolsonaro. Já o ex-presidente acusou o ex-auxiliar de denunciação caluniosa. Depois, a PF encerrou o inquérito e concluiu que não houve indícios de crimes. O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu o arquivamento do caso.
QUESTIONAMENTO – Em maio de 2024, Moraes, que é o relator, questionou se o atual PGR, Paulo Gonet, manteria o pedido de arquivamento. Agora, a PGR entende que é preciso “verificar com maior amplitude se efetivamente houve interferências ou tentativas de interferências nas investigações apontadas nos diálogos e no depoimento do ex-Ministro, mediante o uso da estrutura do Estado e a obtenção clandestina de dados sensíveis”.
Gonet entende que a PF deve avaliar se há alguma conexão entre os fatos apontados por Moro. “Com a investigação de organização criminosa responsável por ataques sistemáticos a autoridades, ao sistema eleitoral e a instituições públicas, por meio de obtenção clandestina de dados sensíveis, propagação de notícias falsas (fake news) e uso das estruturas da ABIN e do GSI”, diz o documento.
ACUSAÇÃO DE MORO – Ao anunciar sua saída do governo, em 24 de abril de 2020, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal (PF) e em inquéritos relacionados a familiares.
O pedido de abertura do inquérito foi encaminhado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O então ministro do STF Celso de Mello foi sorteado relator e autorizou a abertura em 27 de abril de 2020 – ele deve supervisionar e autorizar as diligências.
Um dos motivos alegados por Moro para deixar o Ministério da Justiça foi a exoneração do ex-diretor-geral da PF Mauricio Valeixo, seu homem de confiança. Moro afirmou que Bolsonaro decidiu trocar a direção-geral da PF porque o presidente gostaria de ter acesso a informações de inquéritos sobre a própria família.
INTERFERÊNCIA – De acordo com Moro, Bolsonaro manifestou a intenção de interferir no comando da corporação em diversas ocasiões, inclusive na reunião ministerial de 22 de abril de 2020. Em pronunciamento no mesmo dia em que Moro deixou o governo, o então presidente afirmou que as declarações do ex-ministro são infundadas e que não tentou interferir na PF.
Em 12 de maio de 2020, o presidente disse também que o vídeo da reunião de 22 de abril deveria ter sido destruído e que sua preocupação era com a segurança da família – e não com investigações.
CONTROVÉRSIAS – Inicialmente, Bolsonaro também negou ter usado na reunião os termos “polícia federal”, “superintendência” e “investigação sobre os filhos”. Dias depois, no entanto, admitiu ter falado a palavra “PF” no encontro ministerial. Também ressaltou que se posicionou para interferir em assuntos de segurança física de sua família, e não em temas de inteligência e investigações dentro da corporação.
Quatro dias após Moro deixar o governo, Bolsonaro nomeou Alexandre Ramagem – atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e amigo da família do presidente – para o cargo de diretor-geral da PF. A nomeação, no entanto, foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Para Moraes, houve desvio de finalidade na nomeação.
Se Duduzinho Cabeça de Camarão não colocasse uma granada no pé da Direita, poderiam posar de perseguidos políticos.
Qual o próximo passo, grande estrategista, que envergonha o sobrenome do avô FIGUEIREDO?
“Se a gente brincar em serviço, a gente termina dando para os adversários a chance de ganhar que eles não têm hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026”
A soberba
“O governo vai terminar muito bem. O Brasil está vivendo um momento excepcional”
A arrogâcia
Lula, a um ano das eleições de 2026.
Precedem a…
*arrogância
‘Lula precisa dizer a Maduro que é hora de ir embora’, diz Nobel da Paz.
Uma paulada bem na cabeça do Narcola., acho que não vai saber o caminho de casa….
HA!HA!HA!HA!HA!HA..
Imaginemos o que será “levantado” pelos próximos governos à respeito de infiltradas “interferências”!
Volta?? …ele nunca saiu…Se acabar o bolsonaro, acaba o stf…vão ficar sem o que fazer…