
Paulinho da Força quer votar texto sem emendas
Lauriberto Pompeu
Luísa Marzullo
O Globo
Relator do projeto da Dosimetria, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) tenta uma articulação para votar em plenário a proposta sem emendas nesta semana. Já o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes do Centrão pressionam a oposição a recuar da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e fazê-la apoiar o texto do relator. Os articuladores defendem que há expectativa de acordo para evitar que o perdão amplo seja incluído na votação. Bolsonaristas, porém, abriram negociação para livrar o ex-presidente do regime fechado.
O entendimento da cúpula da Câmara é que, entre reduzir penas ou não aprovar nenhum texto, os bolsonaristas vão acabar aceitando um acordo pelo projeto da Dosimetria.
ARTICULAÇÃO – “Estou negociando com o PL as possibilidades de não ter destaque e nem emenda (para incluir a anistia). Não conseguimos resolver ainda, está caminhando, mas não está resolvido. Espero que a gente consiga resolver até o final desta semana para que a gente possa votar na semana que vem “, afirmou Paulinho da Força.
A estratégia dos bolsonaristas é pautar o relatório que trata da redução de penas, que ainda será apresentado, e, durante a votação, colocar um destaque de preferência, para retomar o projeto original de Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). O texto dá anistia ampla. Apesar disso, há no PL quem aceite um acordo para aprovar uma versão resumida, com a redução de penas.
Uma das versões do texto, que não é definitiva porque o relatório não foi protocolado, reduz as penas e unifica os crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito, além de reduzir os crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Com isso, a pena de Bolsonaro teria uma redução de 7 a 11 anos.
REDUÇÃO DE PENAS – Em paralelo, o senador Carlos Viana (Podemos-MG) e o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), tentam avançar com um texto que reduziria ainda mais as penas. Segundo Viana, um pedido de urgência, que pode acelerar o texto ao pular a fase das comissões e deixá-lo pronto para votação, já tem as assinaturas necessárias para ser analisado.
O requerimento ainda precisa ser votado para valer. De acordo com o texto, Bolsonaro poderia ser condenado a seis anos em vez dos 27 e três meses. Isso o livraria do regime inicial fechado, pois apenas apenados com mais de oito anos ficam confinados no início do cumprimento.
A oposição ainda busca transformar o desgaste entre o Planalto e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), numa janela de oportunidade para destravar uma saída legislativa que permita retirar Bolsonaro do regime fechado. A avaliação interna é que, pela primeira vez desde o início da discussão sobre anistia ou redução de penas, o ambiente político no Senado se tornou mais favorável do que na Câmara.
ZEMA É CONVOCADO PELA CPMI DA ROUBALHEIRA DO INSS PARA DEPOR SOBRE CONSIGNADOS
Com a decisão, governador será obrigado a prestar depoimento. Atuação de empresa da família dele em empréstimos consignados a aposentados e pensionistas motivou a convocação.
• A CPMI que investiga fraudes em descontos indevidos no INSS aprovou, em votação simbólica, a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para prestar depoimento.
• A decisão ocorre no contexto da apuração sobre irregularidades em empréstimos consignados oferecidos por empresas dele a aposentados e pensionistas.
• No caso da convocação, o requerimento aprovado, apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), argumenta que a presença de Zema é necessária porque a empresa do grupo familiar de Zema aparece nas investigações sobre empréstimos consignados, tema central da CPMI.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes em descontos indevidos no INSS aprovou, em votação simbólica (sem contagem de votos), a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para prestar depoimento.
A decisão ocorre em meio à apuração sobre irregularidades em empréstimos consignados oferecidos por empresas dele a aposentados e pensionistas. A data do depoimento ainda será definida pela CPMI.
Como se trata de uma convocação, o governador de Minas será obrigado a prestar depoimento.
O G1 procurou o governo de Minas, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
O requerimento aprovado, apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT), argumenta que a presença de Zema é necessária porque a empresa do grupo familiar aparece nas investigações sobre empréstimos consignados, tema central da CPMI.
Entre os temas estão a oferta de consignado a aposentados e pensionistas, a atuação da empresa no período analisado pela CPMI e os benefícios obtidos após a medida provisória que abriu espaço para empréstimos descontados diretamente do Auxílio Brasil.
A PF e a CGU identificaram, na Operação Sem Desconto, um esquema que teria causado prejuízos de mais de R$ 6 bilhões a beneficiários do INSS.
G1, Minas Gerais, 04/12/2025 12h36 Por Rodrigo Salgado — Belo Horizonte
Sujô!
Tal pai, tal filho…
Filho de Lula recebeu mesada do ‘careca do INSS’, diz testemunha em depoimento
Denúncia à Polícia Federal afirma que Lulinha obteve milhões e feito viagens com Antônio Carlos Camilo Antunes, preso por envolvimento no maior escândalo já identificado de fraudes contra beneficiários da Previdência.
https://www.conexaopolitica.com.br/politica/filho-de-lula-recebeu-mesada-do-careca-do-inss-diz-testemunha-em-depoimento/
Há “dendos”, em:
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