
Toffoli e Gilmar foram os únicos a tentar ajudar Moraes
Hélio Schwartsman
Folha
As escolhas profissionais de um indivíduo afetam seu estilo de vida. Se você quiser ter uma esposa, filhos e conviver publicamente com eles, risque o item padre católico de sua lista de opções. Se não desejar ser acordado no meio da madrugada por uma mãe aflita, descarte a pediatria em consultório particular.
Quem não se dispuser a trabalhar aos fins de semana não deveria ser mestre-cuca, garçom nem jornalista esportivo.
VIDA DE JUIZ – De modo análogo, candidatos a juiz de direito precisariam renunciar a uma vida social normal, se por “normal” se entende participar do circuito de festas, viagens e convívio intenso com a nata da sociedade.
Idealmente, magistrados iriam de casa para o trabalho e do trabalho para casa sem nunca confraternizar com políticos, empresários, advogados e promotores.
Os mais puristas, cuja posição vai ficando cada dia mais difícil criticar, defendem até uma PEC que, no espírito da igreja católica, inclua “celibatário e sem filhos” entre os requisitos para integrar o STF e cortes superiores.
PROMISCUIDADE – Se há algo bastante corrosivo para a credibilidade de decisões judiciais, são as relações promíscuas entre os tribunais e escritórios de advocacia de parentes dos ministros.
Não é porque o Judiciário é um Poder não eleito que ele não precisa legitimar-se diante da sociedade.
Os julgados podem e frequentemente devem ir contra a opinião majoritária, mas precisam ser percebidos como imparciais e livres de influências inconfessáveis.
VIOLAR O DEVER – Quando o magistrado viola esse dever de parecer honesto, não pode reclamar das cobranças que se seguem.
Alexandre de Moraes deve explicações sobre conversas que teve com o presidente do Banco Central em torno do banco Master, que contratara o escritório de sua família por valores bem acima dos de mercado, como revelou Malu Gaspar no jornal O Globo.
Ações de outros ministros do Supremo Tribunal Federal para avocar o caso para a corte, colocá-lo sob sigilo e para blindar seus integrantes de responder perante outros Poderes, só pioram a situação.
Quem pode provar? As alegadas fontes de Malu?
Moraes já colocou a sua verdade. Resta saber se as fontes possuem alguma prova que ossa corroborar a denúncia da jornalista.
“Dendos”, em:
https://youtu.be/wzro4zBexjc?si=Rlgu0Lhxu9Eab8Hf
Complementos, em:
https://youtu.be/uLj33yi4-Y4?si=vOFeFp8ijmutw7Iq
Segunda nota de Moraes na íntegra:
“O Ministro Alexandre de Moraes esclarece que realizou, em seu gabinete, duas reuniões com o Presidente do Banco Central para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnistiky.
A primeira no dia 14/08, após a primeira aplicação da lei, em 30/08; e a segunda no dia 30/09, após a referida lei ter sido aplicada em sua esposa, no dia 22/09.
Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente a aquisição do BRB pelo Banco Master.
Esclarece, ainda, que jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto.
Por fim, esclarece que o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição BRB-Master perante o Banco Central.”
Fonte: O Globo, 23/12/2025 22h18
A primeira não teria tido o efeito desejado?
Até este articulista que, até ontem defendia a bandidagem estatal, está “retirando seu time de campo”.
Chegou num ponto tão extremo de ratização do Estado, notadamente do Supremo, que só os canalhas, remunerados ou não cont9inuam passando pano pro estorvo.
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A propósito, recorrendo à IA:
Advocacia Administrativa
Atuação especializada na relação entre cidadãos/empresas e o Estado. Atendemos em licitações, contratos públicos, processos disciplinares, mandados de segurança, defesa de servidores e questões perante agências reguladoras. Consultoria preventiva e contencioso judicial.
Desvio de Funcionalidade
Vício do ato administrativo onde o agente público usa sua competência legal para fim diverso do previsto. O ato aparenta ser legal, mas serve a interesse particular. Resulta em nulidade do ato e responsabilização do agente. Combate-se via ação popular, mandado de segurança e representações.
aos órgãos de controle.
Pós assassinato da Lava Jato, a vagabundagem e os chegou ao Poder, com o controle do Judiciário
É lógico que a vagabundagem está blindada e pode defecar na Constituição pós Lava Jato.
Mas parece que ainda existem um ou dois brasileiros que não estão mortos.
O suficiente!
O lupanário continua a toda!
https://www.youtube.com/watch?v=WW5UqJsf6fg
Não há cura para psicopatas corruptos.
https://www.facebook.com/tjrjoficial/videos/psicopatas-n%C3%A3o-sentem-empatia-por-ningu%C3%A9m-diz-psiquiatra-an/1009258539147380/
O Banco Central decretou hoje, 18 de novembro de 2025, a liquidação extrajudicial do Banco Master S/A, do Banco Master de Investimento S/A, do Banco Letsbank S/A, e da Master S/A Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, bem como Regime Especial de Administração Temporária (RAET) do Banco Master Múltiplo S/A, instituições integrantes do Conglomerado Master
Fonte: https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/20936/nota
Ou seja, de Agosto até Novembro, teve muito tempo para suplicar – impossível impor – ajuda ao amigo que paga passagens para a Europa para todos os togados.
O petismo leva todos os seus associados à má fé cínica ou à obtusidade córnea (NR).
https://www.facebook.com/tjrjoficial/videos/psicopatas-n%C3%A3o-sentem-empatia-por-ningu%C3%A9m-diz-psiquiatra-an/1009258539147380/
Será válida a hipótese de que o Trump, ao tirar o hitlerinho da Magnitsky, teria deixado pro Lula, numa extrema humilhação, defenestrar o vagabundo Moraes?
Ainda acredito que os pilantras não dominarão o mundo.
Um dia a casa cai.
Poderosos se protegem, e corrupção se alastra
Objetivo correto de combater abusos da Lava Jato levou a um mal maior, o estímulo ao vale-tudo impune nos três Poderes
A mu¬lher do minis¬tro Ale¬xan¬dre de Moraes, do Supremo Tri¬bu¬nal Fede¬ral, man¬teve con¬trato de R$ 129 milhões com um banco delin¬quente. O jor¬nal O Globo noti¬ciou que o magis¬trado teria con¬ver¬sado com o Banco Cen¬tral sobre temas de inte¬resse da ins¬ti¬tui¬ção finan¬ceira e, pois, de sua esposa. Moraes nega.
Dias Tof¬foli, seu colega de tri¬bu¬nal, via¬jou em jato com o advo¬gado de um dire¬tor do mesmo banco para assis¬tir a um jogo de fute¬bol no Peru; depois assu¬miu e pôs sob sigilo o caso — fraude de R$ 50 bilhões, pro¬va¬vel¬mente a mais cus¬tosa da his¬tó¬ria do sis¬tema finan¬ceiro naci¬o¬nal.
Com a anis¬tia que o mesmo Tof¬foli decre¬tou sobre con¬fis¬sões de suborno de empre¬sas inves¬ti¬ga¬das pela Lava Jato, foram der¬ru¬ba¬das ações em que o Minis¬té¬rio Público cobrava mais de R$ 17 bilhões em mul¬tas.
O líder do PL, depu¬tado Sós¬te¬nes Caval¬cante, teve uma pilha de dinheiro vivo apre¬en¬dida pela polí¬cia. A cata¬rata de recur¬sos do con¬tri¬bu¬inte que jorra pelas emen¬das par¬la¬men¬ta¬res dá ensejo a des¬man¬dos aos bor¬bo¬tões.
Qua¬dri¬lhas se abo¬le¬ta¬ram no INSS para saquear apo¬sen¬ta¬dos sob as bar-bas do pre¬si¬dente Lula (PT). Os nomes de um irmão e de um filho do man-da¬tá¬rio cir¬cu¬la¬ram nas inves¬ti¬ga¬ções do escân¬dalo.
No Rio de Janeiro, há indí¬cios cres¬cen¬tes da infil¬tra¬ção do crime orga¬ni-zado na polí¬tica e nas ins¬ti¬tui¬ções.
Em todos esses fatos recen¬tes, no Exe¬cu¬tivo, no Legis¬la¬tivo e no Judi¬ci¬á-rio, está à espreita a cor¬rup¬ção —a mesma que um pacto de auto¬pro¬te¬ção entre pode¬ro¬sos quis var¬rer para debaixo do tapete da impu¬ni¬dade.
O obje¬tivo, cor¬reto, de com¬ba¬ter abu¬sos da Lava Jato e con¬gê¬ne¬res levou a um mal maior —um estí¬mulo à cor¬rup¬ção com uma redoma inde¬vas¬sá¬vel de impu¬ni¬dade. Nesse vale-tudo, petis¬tas, bol¬so¬na¬ris¬tas, cen¬trão e eli¬tes das auto¬ri¬da¬des puse¬ram-se de acordo.
O pro¬cu¬ra¬dor-geral da re¬pú¬blica, exem¬plar¬ nas¬ de¬nún¬cias de quem cons¬pi-rou con¬tra a demo¬cra¬cia bra¬si¬leira, não deve¬ria ser menos enér¬gico quando atos e rela¬ções de minis¬tros do Supremo Tri¬bu¬nal mere¬ce¬rem inqu¬é¬ri¬tos. Nin¬guém, afi¬nal, está acima da lei.
O Con¬gresso Naci¬o¬nal, foro cons¬ti¬tu¬ci¬o¬nal do jul¬ga¬mento de altas auto¬ri¬da-des da Repú¬blica, poderá exer¬cer o seu papel com legi¬ti¬mi¬dade desde que se livre do cor¬po¬ra¬ti¬vismo que per¬se¬gue a imu¬ni¬dade e a opa¬ci¬dade no manejo rapace do Orça¬mento.
Que não haja com¬pla¬cên¬cia com petis¬tas e cupin¬chas de Lula pelo fato de ami¬gos do pre¬si¬dente coman¬da¬rem a Polí¬cia Fede¬ral e ves¬ti¬rem togas no Supremo.
A rup¬tura do pacto da impu¬ni¬dade fará mal ape¬nas aos cor¬rup¬tos. Pres¬tará um ser¬viço urgente ao cida¬dão que sus¬tenta com o seu tra¬ba¬lho os agen¬tes públi¬cos e com¬ba¬terá a dete¬ri¬o¬ra¬ção da ima¬gem do Estado bra¬si¬leiro como ter¬ri¬tó¬rio de vale-tudo.
Folha de S. Paulo, Opinião, 23.dez.2025 às 22h00 Por Editorial
Toffoli constrange o BC ao colocar frente a frente burocrata e criminoso
Acareação entre presidente do Banco Master, ex-presidente do BRB e diretor do BC determinada pelo ministro do STF é uma atitude estranha e totalmente sem precedentes.
(…)
O Estado de S. Paulo, Política, 24/12/2025 | 11h58 Por Rachel Landim
É a ornetà da máfia
Senhor Carlos Newton , mas os juízes não são obrigados a ouvir ” ambas as partes ” , uma vez que a intervenção do banco central , num banco qualquer poderá trazer danos aos clientes caso vá parar na justiça ?
Mas até agora não apareceu o verdadeiro conteúdo das conversas entre os dois agentes públicos ministro Alexandre de Moraes x presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo , o que esta havendo são apenas conjecturas tipo ” disse me disse ” pela imprensa , inclusive na própria TI .