Sem punir os amotinados, o Congresso estará aceitando a insubordinação deles

A imagem mostra um grupo de pessoas em um ambiente de debate, aparentemente no Congresso. Há uma agitação visível, com várias pessoas se aglomerando e interagindo de forma intensa. Algumas estão em pé, enquanto outras estão sentadas, e todos parecem estar envolvidos em uma discussão acalorada. O ambiente é formal, com mesas e computadores visíveis ao fundo.

Não faltam imagens dos participantes da insubordinação 

Dora Kramer
Folha

Os movimentos em torno do destino dos parlamentares que ocuparam os plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, na semana passada, deixam um aroma de conchavo no ar. Há base regimental para mandar os casos direto aos conselhos de ética das duas Casas, bem como há fartos registros de imagens para documentar o que foi muito além da quebra de decoro.

Ainda assim, dos senadores rebelados nada se fala e sobre os deputados amotinados o que se providencia é uma postergação de dois meses (50 dias úteis) na decisão acerca do tipo de punição a ser aplicada a eles.

NADA A APURAR – Abre-se uma investigação como se algo tivesse ainda a ser investigado a respeito do ocorrido. No Senado, houve apenas maior discrição devido à manobra do presidente Davi Alcolumbre (União-AP) para evitar se expor à sanha dos infratores, mas a ação delituosa também se fez presente por lá.

Na Câmara, os deputados não deixaram a menor dúvida quanto à intenção de aplicar um golpe no presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), impedindo-o de assumir o comando da sessão naquela tenebrosa quarta-feira (6).

Não se trata mais de discutir o quanto Motta saiu enfraquecido do episódio ou se ele consegue, ou não, recuperar sua autoridade. O que está em jogo é a reputação do Poder Legislativo e sua capacidade de preservar a própria essência institucional.

CONGRESSO FRACO – O poderoso Congresso destes tempos atuais e bem estranhos sairá combalido dessa história, caso se materializem os sinais de que esteja em andamento uma nulidade ou mesmo leveza na aplicação dos corretivos.

Ficará claro que o conjunto do Parlamento se aproveitou da situação para levar adiante as ideias de tirar deputados e senadores da jurisdição do Supremo Tribunal Federal e de voltar a condicionar ações contra eles ao aval dos congressistas. Um regresso à norma da impunidade extinta em 2001.

Se for assim, a Casa de Leis dirá à sociedade que aceita o convívio com a insubordinação às regras, fator incompatível com a Constituição a que todos ali juraram se submeter.

7 thoughts on “Sem punir os amotinados, o Congresso estará aceitando a insubordinação deles

  1. “CAPÍTULO X ”

    Resumo – A força das coisas na política. A “genialidade” da baixeza. O que promete o golpe do Estado franco-maçônico. Ó sufrágio universal. Uma estimativa de si mesmo. Os chefes dos franco-maçons. O guia genial da franco-maçonaria. As instituições e suas funções. O veneno do liberalismo. A constituição é uma escola de discórdias de partidos. Uma era republicana. Os presidentes são criaturas da franco-maçonaria. Responsabilidade dos presidentes. O “Panamá”. O papel da Câmara dos Deputados e do Presidente. A franco-maçonaria é uma força legislativa. A nova constituição republicana. Passagem para a “autocracia” franco-maçônica. Momento da proclamação do “rei universal”. Inoculação de doenças e outros malefícios da franco-maçonaria.” https://www.islam-radio.net/protocols/indexpo.htm

  2. Em sendo a Democracia o poder e governo do povo para o povo, o congresso deveria ser o Poder do Povo, a vera efígie, a caixa de ressonância e a expressão máxima da Democracia e do conjunto da sociedade, mas, na real, no frigir dos ovos, e não é apenas pelo motim, como não foi apenas pelos 20 centavos que a juventude cabeça do Brasil saiu às ruas, não temos Democracia coisa nenhuma, essa gente que se elege com votos pra lá de duvidosos, na base do dinheiro, salvo exceções, pra lá de questionáveis, não representam o povo coisa nenhuma, como, aliás, já foram denunciados nas ruas do país, em Junho de 2013, aos gritos de ” Basta, chega dos me$mo$, sem partidos, sem violência, sem corrupção, sem golpes, sem ditaduras, sem estelionatos eleitorais, vocês não nos representam”, e o que veio depois disso, acintosamente, foi ainda mais horroroso, emendas e fundões bilionários, partidário e eleitoral, etc., etc. e tal. O fato é que Povo que tem um congresso desse não precisa de inimigos, condenado está a ser um povo desgraçado, desbundado e sem futuro, no mato e sem cachorro, no ar, sem escada e com a broxa na mão. No caso, há que se dizer a verdade como Ela realmente é, o nome e o espírito da coisa que funciona no Brasil, na seara política, é plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, fantasiada de democracia apenas para locupletar os mais esperto$ e ludibriar a crédula, tola indefesa freguesia, patranha essa copiada mal e porcamente dos EUA, da qual nos tornamos todos vítimas, reféns, súditos e escravos, de modo que e as porras-loucas da dita-cuja, que não se dão ao respeito, não fazem se respeitar e muito menos nos representar e bem como não representar tb o são sentimento de boa-fé, verdade, honestidade, empatia e justiça do povo brasileiro, não merecem o respeito de ninguém, e o que o conjunto da população, ou pelo menos a banda honesta do conjunto da sociedade, que trabalha de sol a sol para sustentá-los no bem bom do poder, tem mais a fazer é a cassação dos mandatos de todos ele$, fazendo o “Cerco de Jericó ” no entorno do congresso, pacificamente, sem violência, e ante o visível patrocínio infiel da causa pública, exigir-lhe a rendição, pacífica, em prol da Democracia de Verdade, Direta, com Meritocracia e Deus na Causa. https://www.tribunadainternet.com.br/2025/08/15/sem-punir-os-amotinados-o-congresso-estara-aceitando-a-insubordinacao-deles/#comments

  3. Na Jovem Pan ela apalpa e pega leve, na Folha vira o capeta comendo mariola.
    Ela quer comer o fígado, o baço e o pâncreas dos revoltosos.
    A esquerda com o chicote na mão vira o cão, quando o chicote muda de mão, canta de galinha, vejam o Padilha, está aporrinhado, tomou um petardo direto na fuça.

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