Arthur Lira só apareceu em plenário no final da sessão
Victor Ohana e Pepita Ortega
Broadcast
Líderes de bancadas da Câmara dos Deputados avaliam que o ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL) deixou uma “bomba” para o sucessor Hugo Motta (Republicanos-PB) ao não ter resolvido a questão da anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A avaliação foi feita após a oposição ter ocupado o plenário da Casa em resposta à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Procurado, Lira não atendeu a reportagem. O espaço segue aberto.
O bloco da oposição reivindicou a anistia e restrição de Poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). A retomada dos trabalhos se deu na quarta-feira, 6. Nas negociações, Lira foi chamado pela oposição para colaborar na resolução do conflito, o que preocupou interlocutores de Motta.
O QUE DIZEM – Reservadamente, líderes saíram em defesa de Motta e avaliaram que, ao chamar Lira, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), quis desqualificar o atual presidente da Câmara. Além disso, para deputados, Sóstenes foi a Lira quando não viu mais possibilidade de acordo. Eles argumentam que os líderes já haviam decidido retomar os trabalhos.
Para um líder ouvido pelo Estadão/Broadcast, Motta não conduziu o assunto de modo errado porque, ao assumir o posto deixou bem claro que se pautaria através do diálogo. Segundo esse líder, a decisão de Lira de postergar o assunto resultou em um “acúmulo de insatisfações”.
Para outro líder “solidário” a Motta, a postergação de Lira piorou a crise porque a oposição agora tem as armas esgotadas e busca o “confronto direto” com o atual presidente da Câmara. Segundo esse deputado, a forma como Motta atua para evitar confrontos é confundida equivocamente como sinal de fraqueza.
EFEITO RETARDADO – Outro aliado de Motta chegou a classificar a “bomba” que teria sido deixada por Lira como “de efeito retardado”, considerando que os temas agora reivindicados pela oposição já estavam em “fogo brando” na Casa.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, líderes consideram que o saldo principal da mobilização da oposição foi uma convergência com o Centrão em relação ao descontentamento com o STF, com a discussão de temas em suposta resposta à Corte máxima como o fim do foro privilegiado e a restauração de prerrogativas parlamentares.
Para aliado do presidente da Câmara, as reivindicações da oposição com maior chance de passar na Casa são a restrição a decisões monocráticas de ministros do STF – por já ter sido debatida no Senado – e o fim do foro privilegiado – por se tratar de um tema que, de modo geral, a Casa deseja.
EXISTE ACORDO? – Com relação à marcha de Sóstenes até o gabinete de Lira, esse deputado avalia que o líder do PL procurou o ex-presidente da Câmara enquanto cardeal do PP, e não para resolver a questão. No mesmo dia, Sóstenes anunciou, ao lado de líderes do PP e do União, que havia um acordo entre eles para que fosse debatido o foro privilegiado e depois a anistia.
Questionado pela reportagem se quis desqualificar Motta ao recorrer a Lira, o líder do PL disse que ligou para o ex-presidente da Câmara após uma discordância com Motta na tarde daquela quarta-feira. “Quando eu liguei para o Lira, é porque nós tínhamos tido um problema (com Hugo Motta)”, afirmou.
Por conta do desentendimento, Sóstenes afirmou não ter se sentido confortável para ir à reunião de líderes à noite. O líder do PL, então, disse que o ex-presidente da Câmara lhe telefonou e lhe “emprestou” o gabinete, para que pudesse conversar com ele e outros cardeais do Centrão. “Ele (Lira) me emprestou a sala”, declarou. Após o debate no gabinete de Lira, o grupo se dirigiu a Motta. Ainda de acordo com o líder do PL, a discordância que o deixou desconfortável foi a mesma pela qual ele pediu perdão a Motta no plenário. Da tribuna, Sóstenes disse na quinta, 7, que “não foi correto” com Motta “no privado” e agradeceu o presidente por ter sido “muito paciente”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O problema é que Sóstenes ainda não tem o apoio de líderes que representem a maioria absoluta da Câmara (metade mais um dos deputados), para aprovar a “urgência urgentíssima”. Enquanto não conseguir, a anistia não começa a tramitar. (C.N.)
TALVEZ O BRASIL SEJA ISSO AÍ MESMO, na seara política, uma causa perdida para a mentira, à má-fé, à desonestidade, às injustiças e às malignidades, mas o fato é que nada convence mais do que a verdade, como Ela realmente é, bem como, “pode-se enganar a todos por algum tempo, e até muito tempo, pode-se enganar alguns por todo tempo e até a vida toda, mas é impossível enganar a todos o tempo todo e a vida toda”, como dito por Abraão Lincoln, um ex-presidente dos EUA, há trocentos anos. FRASE ESSA, LAPIDAR, com a qual chamo às falas e às responsabilidades a PLUTOCRACIA PUTREFATA, COM JEITÃO DE CLEPTOCRACIA E ARES FÉTIDOS DE BANDIDOCRACIA, fantasiada de democracia apenas para locupletar os seus espertos operadores e ludibriar a crédula, tola e indefesa freguesia, MADE IN USA, copiada no Brasil mal e porcamente dos EUA, há 135 anos, pela república do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, com a imprensa brasuca, falada, escrita e televisionada a bordo, dita-cuja essa da qual nos tornamos todos vítimas, reféns, súditos e escravos…. https://www.tribunadainternet.com.br/2025/08/17/anistia-aos-golpistas-e-bomba-deixada-por-arthur-lira-para-motta/#respond
A escória política
E o lacaio deslumbrado chamado Eduardo sorrindo nos EUA
Que desgraça de pais e esse??
Pqp!!