Haddad sobe o tom e diz que renúncia fiscal reduz receita em R$ 32 bilhões 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Atacado pelo PT. Haddad segue negociando a reoneração

Maria Eduarda Portela
Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), destacou propostas que estão em discussão no Congresso Nacional que poderão custar R$ 32 bilhões em renúncias fiscais não previstas no orçamento do governo.

“Eu sempre procuro esclarecer os valores que estão envolvidos. A PEC de R$ 16 bilhões, a renúncia da folha que é mais R$ 12 [bilhões], o benefício aos municípios que são R$ 4 bilhões. Então, tudo somado, estamos falando de R$ 32 bilhões que não estão previstos no orçamento”, calculou Haddad.

“O papel da equipe econômica é colocar as coisas no lugar para a economia funcionar bem. Obviamente, estamos conversando com todos os interessados, mas, sobretudo, pensando no Brasil como um todo. Eu não posso prejudicar toda a sociedade brasileira para favorecer um setor. Tenho de encontrar um equilíbrio”, destacou o chefe da equipe econômica.

NEGOCIANDO – Haddad negou que haja alguma tensão com o Congresso e reforçou que continuará a discutir propostas com os parlamentares. “Não existe tensão entre os poderes. A Fazenda negociou projetos complexos, difíceis, que ninguém sequer apostava em sua possível aprovação, e nós estamos discutindo. Não temos problema em discutir”, reforçou.

Na segunda-feira (15/1), Haddad se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tratar da medida provisória que limita a desoneração da folha para 17 setores da economia.

Ao fim do encontro na Residência Oficial do Senado, o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que qualquer decisão sobre a medida provisória (MP) da reoneração levará em conta a “responsabilidade fiscal”.

MUITAS REUNIÕES – Na terça-feira, a declaração do ministro da Fazenda ocorreu após reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Na quarta-feira, o ministro da Fazenda se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também para discutir a pauta econômica.

Como se sabe, o Legislativo aprovou no ano passado a desoneração da folha por mais quatro anos. Fernando Haddad argumenta que a prorrogação da desoneração seria inconstitucional e propôs a medida provisória (MP) no final do ano passado.

DOIS GRUPOS – Na medida provisória, o governo optou por uma divisão das empresas em dois grupos, considerando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). O que valeria para o incentivo fiscal seria a atividade principal, tendo como base no ano-calendário anterior.

Haverá um escalonamento das alíquotas pagas sobre a folha de salários entre os anos de 2024 e 2027, com percentuais que variam de 10% a 17,5%, ou de 15% a 18,75%, conforme o grupo.

Segundo o texto, as alíquotas reduzidas previstas só serão aplicadas sobre o salário de contribuição do segurado até o valor de um salário mínimo (de R$ 1.412). Sobre o valor que ultrapassar esse limite, serão aplicadas as alíquotas vigentes na legislação.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Haddad está jogando o jogo. Quem deveria estar conduzindo essa negociação é o presidente Lula da Silva, mas ele pouco se importa com economia, chegando a ponto de ridicularizar as regras acadêmicas e propor que os compêndios de Economia Política sejam alterados. Na verdade, Lula é o maior inimigo de Haddad, pois inclusive solta os cachorros em cima dele. Quando falamos em cachorros, nenhuma crítica aos caninos. Estamos nos referindo apenas a Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e José Guimarães, que aceitam fazer o trabalho sujo. (C.N.)  

5 thoughts on “Haddad sobe o tom e diz que renúncia fiscal reduz receita em R$ 32 bilhões 

  1. “Por que demoramos tanto para chegarmos ao futuro” alvissareiro, promissor, que na real, infelizmente, nunca chegou e nem chegará pelas mãos do sistema que aí está há 134 anos, exceto para os operadore$ do dito-cujo, não obstante tão prometido pelos me$mo$ durante tanto tempo nos palanques da vida dos golpes, das ditaduras e dos estelionatos eleitorais dos me$mo$, tais sejam pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$ ( taí os nomes dos bois) ? Elementar, Caro Watson, golpes errados, caminhos errados, pessoas erradas, erros incomensuráveis, fuga da realidade como ela realmente é, atalhos que só geram mais confusão, frustração, bateção e dores de cabeça, atrasos, perda de tempo, tempo perdido, sabotagens, obstruções, inadequações à nossas peculiaridades, excesso de aventureiros, oportunistas e aproveitadores, sem escrúpulos, movidos pela doença compulsiva de levar o máximo de vantagens em tudo o tempo todo…, enfim são tantas coisa$ e coiso$, como canta Roberta Miranda, mas é, sobretudo, por falta de projeto próprio, ideal, capaz de expressar todos os melhores valores e as melhores possibilidades do Brasil, que vá além das cercanias e da dualidade bestial impostas pelo establishment, que seja de fato e de direito um megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, civilizado, evoluído, alternativo a tudo isso que aí está, há 134 anos, tipo guerra tribal, primitiva, permanente e insana por poder, dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$, liderado pela famigerada polarização política nefasta entre os me$mo$, acomodados no colo do famigerado centrão, o terror do erário da nação que, infelizmente, verdade seja dita justiça seja feita, não deu certo, esgotou o seu prazo de validade, exauriu o seu ciclo de poder, conforme revelado pelo tempo implacável, totalmente inviável, posto que nadou, nadou, nadou… e acabou morrendo sufocado e afogado na praia da imensa problemática que gerou e que é incapaz de resolvê-la, portanto faz-se necessário um megaprojeto próprio, novo e alternativo, que mostra, clara e corajosamente, como chegarmos lá, como resolvermos as pendengas do passado, que nos coloque no melhor presente possível, que apronte o Brasil para enfrentar todos os desafios impostos pelo mundo “moderno” e que nos mostre a melhor e mais alvissareira perspectiva de futuro, uma nova via política extraordinária, mais qualificada, enquanto carro-chefe do conjunto da sociedade, como, aliás, propõe, há cerca de 30 anos, a Revolução Pacífica do Leão, o novo caminho para o possível Brasil de verdade, confederativo, com democracia direta e meritocracia, a nova política de verdade, com Deus na Causa, até porque, em sã consciência, ninguém aguenta mais o continuísmo da mesmice dos me$mo$, com as suas eternas promessas palanqueiras vazias, blá-blá-blá, gogó e trololó, todos e todas conservadores disso tudo que aí está, há 134 anos, sem condições de nos apresentar o BOROGODÓ que tanto necessitamos há muito tempo, tal seja o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, posto que, como cantou o saudoso Moraes Moreira, o Brasil, como está ainda não está pronto e urge aprontá-lo para que, por nós e pelos nossos descendentes, tenhamos condições de enfrentar exitosamente os próximos 500 anos, em sendo projetado pela RPL como a nova vanguarda democrática do possível novo mundo civilizado, fazendo assim com que o Brasil de um Pulo de Leão adiante dos concorrentes internacionais, e a dificuldade maior da RPL tem sido apenas combinar tudo isso com os russos, chineses e norte-americanos, brasucas, do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, que há 134 forjaram, protagonizam e desfrutam do sistema dos me$mo$, e que não querem largar do osso nem no pau, Juvenal, aos quais está passando da hora de a banda isenta e consciente do conjunto da sociedade, unida no entorno do ideal comum, dizer, firme, forte, alto e em bom som: Basta, chega dos me$mo$, fora todo$, você$ não nos representam, “vão com deus e nossa senhora”, com o Diabo atrás tocando viola, com as vossas boas intenções fakes das quais o inferno está cheio. http://www.tribunadainternet.com.br/2024/01/17/em-davos-o-brasil-exibe-a-imagem-de-um-pais-que-nao-sabe-se-desenvolver/?fbclid=IwAR0-L4tS7GwOtaCpmAJxBpeki2JbRx5dOazc7wjHl53JecH6RUYzQYc4W2s

  2. Disse o larápio:

    Hoje foi um dia muito importante para o futuro da Bahia, do Nordeste e do Brasil. A ciência voltou. Construir um Parque Tecnológico Aeroespacial em Salvador significa descentralizar a pesquisa e o desenvolvimento de uma indústria de ponta. Significa fazer do Nordeste um centro difusor de tecnologias avançadas para o Brasil e o mundo, e mais e melhores empregos.

    Esse país, em mais de 500 anos, nunca teve a oportunidade de se transformar em uma grande nação como tem hoje. O Brasil voltou. A ciência voltou.

    Saindo de Salvador, do evento de criação do Parque Tecnológico Aeroespacial, vou para Recife para a cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima. E amanhã vou ao Ceará lançar o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em Fortaleza. Precisamos mostrar o que de bom estamos construindo no Brasil.

    E, assim, a grana fluirá fácil para o bolso dos eternos ladrões. Obras que não acabarão.

    • Interessante é verificar que o ladrão teve 4 mandatos e não se preocupou com a tecnologia..

      quem não ficou preocupado com a tecnologia foi o Emilião…

      Esse nadou de braçada nos meus bilhões….

  3. Desmoralizados, nem sabem em que jogo estão e quem é o crupier e dono da banca, onde são meros joguetes!
    Bah! Quanta conjunta traição a patria e à suas desconsideradas raizes!!!

  4. Desmoralizados, nem sabem em que jogo estão e quem é o crupier e dono da banca, onde são meros joguetes!
    Bah! Quanta conjunta traição a patria e à suas desconsideradas raizes!!!

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