Ao libertar Mauro Cid, Moraes revela estar confiante na delação do militar

Mauro Cid  estava preso desde o dia 22 de março

Pedro do Coutto

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar na última sexta-feira, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro na Presidência e delator Mauro Cid. Na decisão, Moraes manteve o acordo de delação que está firmado com o militar e também as mesmas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Na decisão, Moraes afirma que Cid compareceu à Diretoria de Inteligência da PF após ser detido em março e, na ocasião, prestou novos depoimentos com “informações complementares sobre os áudios divulgados”. O ministro ainda considerou que, em seu pedido de soltura, Cid reafirmou a validade dos relatos que fez até então no âmbito das investigações que atingem, principalmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

PERCEPÇÃO DE RISCO – “Nessas circunstâncias reduziu-se a percepção de risco para a instrução criminal e para a aplicação da lei penal. A pretensão de revogação da custódia cautelar parece reunir suficientes razões práticas e jurídicas, merecendo acolhimento sem embargo de serem retomadas integralmente as medidas cautelares diversas da prisão anteriormente impostas ao investigado”, afirmou o ministro.

Alexandre de Moraes, ao suspender a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, no fundo, revelou que está confiante na delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Mauro Cid, portanto, manterá firme as suas versões sobre as jóias que foram destinadas ao ex-presidente da República, e que teve que devolvê-las ao patrimônio público. Confirmará também a questão da falsificação de atestados de vacinas, e, por fim, e o mais importante, as articulações na tentativa de um golpe de Estado que culminou com as depredações do dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

4 thoughts on “Ao libertar Mauro Cid, Moraes revela estar confiante na delação do militar

  1. Não entendeu? Cid, sabe muito e até o que o deixará em livre transito, pois afinal suas boas notas não foram em vão e demonstram especiais capacidades, ora pois….

  2. Sinceramente, considero um mito, essa lorota do ten.coronel Mauro Cid, ter sido o número um, em todos os cursos da sua carreira.
    Não cola, a afirmação sobre sua inteligência fora do normal.
    Como pode, um homem inteligentíssimo, ter cometido tantos erros, no cargo de Ajudante de Ordens?
    Será, que o Poder subiu a cabeça?
    Foi subserviente demais, ao cumprir ordens absurdas do ex- presidente. Não teve a compreensão da finitude de todos os cargos e confiou na reeleição do presidente.
    Se não fosse tanto imprevidente, poderia alcançar a tão sonhada estrela de general.

    De toda essa trama golpista, quixotesca, Brancaleone, mal preparada, sem nenhuma estratégia, Mauro Cid foi, sem dúvida nenhuma, o maior prejudicado.
    Bolsonaro, que jogou Cid nessa furada, abandonou o subordinado, quando no auge do escândalo,babo passado afirmou: ” não sabia de nada, Cid fez tudo por conta própria, não dei nenhuma ordem a ele”. Essa esdrúxula e mentirosa afirmação, do hoje, discurseiro de showmício, sempre ao lado do pastor, foi o estopim para a decisão de Cid em aceitar a Delação Premiada.

    Que sirva de lição, essa descida na vida de Mauro Cid.

    • Sr. Roberto Nascimento,
      Cantei essa pedra há muito tempo aqui na TI, até suspeitei que por influência do pai, recebia o gabarito das provas.

      Foi apenas um idiota útil.

      Quanto ao pai, outro idiota que fotografou a caixa de jóias refletindo a imagem dele.

      Haja burrice!

      É inacreditável, essa dupla de burros (com todo respeito aos burros).

      Um abraço,
      José Luis

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