‘Crise Magnitsky’ chega aos bancos, que perdem R$ 42 bilhões num só dia

Alexandre de Moraes

E saber que tudo começou nessa cabeça brilhante…

Daniel Fernandes
Veja

Até pouco tempo atrás, o encerramento do ciclo de divulgação de resultados financeiros dos principais bancos brasileiros, como o período atual após as informações sobre o segundo trimestre se tornarem públicas, poderia ser o início de um ciclo de calmaria para os bancões. O que passou, para o bem ou para o mal, passou, e os executivos tratavam de se preocupar com o que entregariam no próximo trimestre.

Mas no Brasil de 2025 não é mais assim. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), assinada pelo ministro Flávio Dino na véspera, derrubou de uma vez só os papéis dos bancos na sessão desta terça-feira, dia 19.  O tamanho do prejuízo? 41,9 bilhões de reais em um único dia.

SINUCA DE BICO – De acordo com dados da consultoria Elos Ayata, foi essa a quantia que os principais bancos perderam em valor de mercado com o temor dos investidores de que as instituições financeiras estejam mesmo em uma sinuca de bico envolvendo a Lei Magnitsky.

A encruzilhada é a seguinte: os bancos terão de cumprir a lei, sobretudo no que diz respeito a outro ministro do STF, Alexandre de Moraes, caso não queiram enfrentar sanções envolvendo o que fazem todo dia: operar em dólar. A moeda, lastro global, é americana. E foram os Estados Unidos, por meio de Donald Trump, que enquadraram o magistrado na lei.

R$ 995 BILHÕES – O conjunto de bancos analisados pela consultoria – Itaú, BTG Pactual, Bradesco, Banco do Brasil e Santander – somava valor de mercado de 995 bilhões de reais na segunda-feira. Eles encerram a terça valendo, juntos, 953 bilhões de reais. Valor de mercado é um dado que se pode considerar até etéreo, afinal, esse dinheiro não sumiu da noite para o dia do caixa.

Mas o que houve na bolsa de valores agora coloca à frente dos CEOs dos maiores bancos brasileiros o enorme desafio de contornar uma crise que fazia tempo não batia à porta do sistema financeiro brasileiro.

CRISES DE CONFIANÇA – No passado, sobretudo após o fim da hiperinflação com o Plano Real, muitas vezes havia crise de confiança – foi a época em que os bancos estaduais praticamente desapareceram do mapa. Agora, pelo menos nesta terça-feira, falta confiança dos investidores sobre como será o encaminhamento da crise que se pode chamar de Magnitsky.

Assim, uma crise que começou com tarifas de exportação de produtos pode terminar na bolsa de valores sobre ativos financeiros. O resultado pode ser uma extensão do que o investidor mais atento já observa: o Ibovespa, que chegou a 141 mil pontos recentemente, hoje está em 134 mil pontos. E o sonho de alcançar 150 mil pontos fica cada vez mais nisso mesmo, um sonho.

4 thoughts on “‘Crise Magnitsky’ chega aos bancos, que perdem R$ 42 bilhões num só dia

  1. A CONTA CHEGOU, BRASIL DOS 40 ANOS DE CORRUÇÃO, CRIMINALIDADE SANGUINÁRIA, DA IMPUNIDADE ‘’GARANTISTA’’, OMISSA, IRRESPONSÁVEL, GENOCIDA DE CIDADÃOS DO BEM! PELAS MÃOS DOS TRAIDORES DA PÁTRIA, OU NÃO, UM DIA A CONTA CHEGARIA!
    Quantas dezenas de trilhões de Reais os governos brasileiros colocaram nas mãos do agronegócio, que, por vezes, deixa 30 milhões de brasileiros famintos? Quanto foi colocado nas mãos da Ciência para pesquisas médicas e tecnológicas de ponta que uma vez industrializadas pudessem ser comercializadas globalmente gerando royalties, como o fizeram cientistas da Europa e dos Estados Unidos? O que há de errado com nossos governantes das ‘’Diretas-Já’’? É esse povinho cristão analfabeto, fanatizado, xiita, fundamentalista, teocrático, que não vale nada, ou é o que é, então? Não há saída para o Brasil? (L. C. Balreira)

    Parabéns, advogados do diabo criminalistas da OAB, do Estado, dos Três Poderes, das bancas advocatícias bilionárias! Vocês venceram! Como todo o Brasil sabe, são 40 anos de perde-perde para a absoluta maiorias de um povo, que viu seus cofres sendo esvaziados sem os devidos investimentos em pesquisa e desenvolvimento que pudessem nos aproximar de uma nação educada, profissionalizada, industrializada, ambientalmente recicladora, segura e forte o suficiente para não nos tornarmos vulneráveis, fracos, débeis, precários, frente aos déspotas evangélicos medievais bestiais, ignorantes, desorientados, desnorteados, confusos, como Bolsonaro e Trump. Incompetentes, despreparados para administrar, conduzir uma nação para a vitória social e econômica, como Sarney, João Figueiredo, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva (em dois períodos distintos), Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Tenhamos medo, muito medo, brasileiros cidadãos do bem! (L. C. Balreira)

    Como é possível que possa existir cristãos tão imbecis a ponto de pensarem que uma nação possa ser salva e protegida por um ‘’deus’’ ‘’onipotente, onisciente e onipresente’’, e não por toda uma população com milhares de plenas atividades profissionais de homens e mulheres cumpridores de seus deveres, apoiados pelos máximos de esforços e prestezas sociais, científicas, metodológicas e tecnológicas, de modo que a maior parte absoluta da totalidade de seus cidadãos tenham uma vivência livre, segura e justa! (L. C. Balreira)

    Como é possível que as nações ocidentais responsáveis pela metamorfose científica e tecnológica total, radical, absoluta da civilização atual possa ter perdido seu amplo, geral e irrestrito controle para a incontrolável imbecilidade dos políticos e dos religiosos fanáticos e fundamentalistas que não estão deixando pedra sobre pedra sobre a pretensa dignidade humana já sonhada por nossos ancestrais de 600 mil anos atrás. Agora, neste momento toda uma humanidade está refém de canalhas, cretinos, criminosos, corruptos, mafiosos, gangsteres, assassinos sanguinários que se apoderaram de arsenais nucleares, colocando em risco todos os esforços de sobrevivência de milhões de anos de nossos ancestrais, de toda a fauna, de toda a flora, de toda a natureza. (L. C. Balreira)

    A corrupção política e administrativa, a criminalidade mafiosa e sanguinária, as fraudes empresariais, os estelionatos, obras superfaturadas, obras inacabadas, obras inúteis ou desnecessárias, financiamentos públicos equivocados e prejudicais, deteriorações do patrimônio público, tráfico de pessoas, drogas, armas, contrabandos, etc., bem como centenas de outras desgraças da administração pública irresponsável, corrupta, criminosa; mordomias e prodigalidades salariais no serviços público, e ainda todas as permissividades comerciais legais prejudiciais aos cofres públicos e amparos sociais e de saúde pública à população, geram no Brasil prejuízos de, no mínimo, R$ 300.000.000.000 por ano (Trezentos bilhões de Reais por ano). Quanto o agronegócio deve aos cofres públicos? Quantos terras e florestas já devastaram e abandonaram? Por que o agronegócio não constrói seus silos de armazenagem? Está esperando pelo dinheiro do povo? Por que não reparam as estradas que destroem? Por que continuam assassinando os povos da floresta há 525 anos? Quantos trilhões de dólares os titãs brasileiros do agronegócio possuem fora do Brasil? (L. C. Balreira)

  2. Os bancões já estão pensando em cancelar as contas de alvos POTENCIAIS da Lei Magnitsky, uma medida preventiva, com amparo legal em solo brasileiro. Melhor brigar com o STF do que com o Laranjão.

    Quero ver os orelhudos fazuélli batendo os cascos dianteiros no chão e bufando de raiva.

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