Rogério defendeu a anistia e enquadrou Andréia Sadi
Vicente Limongi Neto
Ânimos mais do que exaltados na política. Paciência e isenção foram para a lixeira. Tônica das conversas beira o palavreado rasteiro. Parlamentares esgrimam de forma intolerante. O contraditório é usado não para elevar o tom dos debates, mas para alvejar o adversário com deboches.
Temas de interesses da população são esquecidos. Palanques eleitoreiros de 2026, já montados. Beneficiar a coletividade ficou palavrão. Exemplo marcante e triste, ilustrando bem meus argumentos.
Há pouco, nesta quinta-feira, o canal GloboNews entrevistando o líder da oposição no Senador, Rogério Marinho (Podemos-RN), a conversa começou difícil e azeda. Pode-se discordar do senador, mas ele sabe tudo de política, como neto e herdeiro do lendário deputado Djalma Marinho, que evitou a cassação de Márcio Moreira Alves em 1968.
FIGURINO ANTIPÁTICO – Ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério Marinho é articulado, enfático e claro em suas colocações. Andrea Sadi exagerou no figurino antipático. Marca registrada dela. Se acha sempre, o último biscoito do pacote. Tentou retrucar, com nariz empinado, a opinião do senador Marinho, que é favorável à anistia.
Mereceu de volta, palavras duras e diretas de Marinho. O senador exigiu que Andrea respeitasse suas opiniões, se quisesse que ele respeitasse as opiniões dela. Fechou o tempo. Acabou a constrangedora entrevista. É este o clima tenso e melancólico atualmente no cardápio das conversas políticas.
AUSÊNCIA – Com a seleção classificada para a Copa, o jogo contra o Chile perde a graça. Muito lero-lero em torno da partida. O técnico Ancelotti perto de receber as chaves da Cidade Maravilhosa. Já fala português melhor do que muito brasileiro.
Torcedor comparece ao estádio porque é fiel. E o único craque da seleção vai assistir jogos em casa. Com Neymar o hexa é difícil, sem ele, será dramático. Brasil não tem time para encarar, por exemplo, a França, Argentina, Espanha e Inglaterra.
Tarcísio propaga a anistia indefensável
Tarcísio fomenta anistia a Bolsonaro como mostra de fidelidade.
E defende perdão antes mesmo da condenação por ato gravíssimo é nefasta.
Fonte: Folha de S. Paulo, Opinião, 3.set.2025 às 22h00 Por Editorial
Brasil parece condenado a viver numa rotina que desemboca em ditadura
Fonte: Folha de S. Paulo, Opinião, 4.set.2025 às 17h09 Por Renato Terra
Todas as desculpas de praxe e mil perdões a você, poeta e jornalista Limongi, que venho aqui no seu artigo, para delinear uma visão diferente dessa entrevista do ilustre senador, Rogério Marinho concedida a âncora do Estúdio I, jornalista Andréia Sadi:
Logo no início, o senador com cara de poucos amigos, discursou em defesa da ANISTIA para Bolsonaro e discordando do projeto do senador Davi Alcolumbre, que reduz as penas do crime de multidão, reduzindo as penas dos invasores do oito de janeiro, tais como as velhinhas de Taubaté com bíblia na mão, aquelas que rezaram diante de pneus, a moça do batom e aumentando em um terço, as penas de quem planejou mortes e financiou a tentativa de golpe.
O senador, se alterou com uma pergunta da Sadi, sobre uma reunião nesta semana com Gilmar Mendes, Rogério Marinho, Valdemar da Costa Neto e outros não citados. Rogério remeteu a outra reunião com Gilmar Mendes há 40 dias. Sadi insistiu e Rogério Marinho foi obrigado a admitir a reunião, mas, disse que não podia revelar os detalhes, pelos compromissos que assumiu com a autoridade que o convidou para a citada reunião.
Andreia então, contradisse o senador, informando que Valdemar da Costa Neto, entrevistado ontem para o Estúdio I, forneceu todos os detalhes da fatídica reunião.
Realmente o tempo fechou e daqui de casa no Rio de Janeiro, vi faíscas, chuvas e trovoadas nos semblantes de Sadi e do senador Rogério Marinho, que é muito articulado e conhecedor dos trâmites regimentais do Senado e da Câmara.
Tratou-se de uma saia justa monumental, consequência do momento de Trevas vivido pelo país, fruto da polarização, que divide a sociedade brasileira.
Corremos o risco de dissolução do tecido social , germe de movimentos separatistas destinados a ruir com a Unidade Nacional.
O senador Rogério Marinho, desconhece, que Anistiar, quem tentou Golpe de Estado, abrirá caminho para lá na frente, esse grupo golpista se reorganizar e tentar uma nova Intentona Revolucionária de Direita, afinal, esse roteiro faz parte da História tô Brasil desde a República.
Boa noite, nobre Limongi.
valeu, roberto. durma bem. se possível, com vitória do Brasil com o combalido Chile.
A intentona de direita que não existiu é o paradoxo da intentona comunista que matou gente.
Eu suponho (?) que o jornalismo de esquerda não sabe qualificar o que houve na Rússia, China, Camboja e Cuba. Ali não houve golpe nem nada, só mentiras como no Holocausto, o Holodomor é uma mentira cabulosa da direita genocida.
Para eles o genocídio é propriedade dos conservadores assassinos.
Prefiro ser um pobre oprimido no Brasil que um bem aventurado proletário em Havana ou em Pyongyang.
Seu Vicente, sou flamenguista e torço pela nossa seleção, acho que alguns torcedores consideram que a seleção deveria ganhar todas as copas do mundo dando de goleada e sem tomar um gol sequer.
Assisti a entrevista do senador Rogério Marinho.Fidelíssimo e perfeito o texto do Limongi!
grato, atento e amigo Werneck.
Mas será que o Brasil não tem condições de fabricar e substituir todos produtos ” manufaturados e acabados ” que importa dos EUA para atender suas necessidades , e inclusive complementá-las com produtos importados de outros países , uma vez que os EUA tem um ” superavit comercial ” em relação ao Brasil , de duas ou mais vezes superior do que compram do Brasil , que com toda certeza não querem perder essa vantagem , sendo que ao Brasil cabe para de produzir produtos agropecuário com destino ao EUA , e redireciona-los ao mercado interno e eventualmente exporta-los para outros países , substituindo os EUA .