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Governo se mobiliza contra a pauta, que tem a adesão da oposição
Pedro do Coutto
O presidente Lula da Silva decidiu transformar o debate sobre a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro em uma pauta de mobilização popular. Ele já sinalizou que, se o Congresso aprovar a proposta, irá vetá-la, mas sua estratégia vai além da caneta presidencial.
Lula pretende levar o tema para as ruas, engajando setores sociais em atos e manifestações que consolidem a rejeição à medida. Esse movimento ganha força com dados de pesquisas de opinião de institutos como Datafolha e Quaest, que apontam que a maioria dos brasileiros – algo em torno de 55% a 56% – é contrária à concessão de perdão aos acusados, enquanto pouco mais de um terço se mostra favorável.
RESPALDO – A margem ampla não apenas dá respaldo político a Lula, como também funciona como alicerce para a construção de uma narrativa de defesa intransigente da democracia. Ao pressionarem por uma anistia antes mesmo da conclusão dos julgamentos, os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro passam uma mensagem que soa contraditória: se acreditassem realmente na possibilidade de absolvição, não teriam pressa em evitar a sentença.
Pedir perdão antes do veredito é, em essência, admitir desconfiança na própria defesa, quase uma confissão tácita de culpa. Esse cálculo político, ao invés de fortalecer, fragiliza ainda mais o campo bolsonarista, que já sofre com desgaste público e perda de capital simbólico desde a frustração do intento golpista.
Nesse contexto, o depoimento do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército, trouxe uma reviravolta significativa. Sua defesa afirmou que ele tentou convencer Bolsonaro a desistir de medidas de exceção e que não embarcou no plano de ruptura institucional.
FISSURAS – A revelação incomodou a base bolsonarista, pois expôs fissuras no apoio militar ao ex-presidente e reforçou a imagem de isolamento político que ele já enfrentava nos momentos decisivos. O episódio também ilustra como parte das Forças Armadas buscou se distanciar de um caminho que poderia levar a consequências irreversíveis para a própria instituição.
Enquanto isso, Lula aproveita o terreno fértil para reforçar sua imagem de líder democrático. Ao convocar a sociedade a se posicionar contra a anistia, ele não apenas amplia o desgaste da oposição, como também dá o primeiro passo rumo à eleição de 2026. Sua estratégia combina pragmatismo político e sensibilidade popular: transforma a defesa do Estado de Direito em bandeira de campanha, dialoga com o sentimento majoritário da população e coloca os adversários em uma posição defensiva, presos a um discurso cada vez mais impopular.
DILEMA – O bolsonarismo, por sua vez, vive um dilema. Mesmo mantendo um núcleo fiel de apoiadores, vê sua imagem corroída pelo peso das condenações no Supremo e pela falta de unidade interna. A insistência na anistia pode agradar a uma parcela de sua base, mas encontra barreiras intransponíveis na opinião pública e no ambiente institucional. É uma aposta arriscada: ao mesmo tempo em que tenta preservar sua sobrevivência política, expõe ainda mais suas fragilidades.
O quadro que se desenha é de um país onde a democracia, embora tensionada, mostra vitalidade. A maioria rejeita a impunidade, as instituições funcionam, e o presidente da República se posiciona com clareza ao lado desse sentimento popular.
Lula transforma essa pauta em ativo político, enquanto seus adversários se veem encurralados por erros estratégicos e pela própria história que ajudaram a escrever. O Brasil, ao que tudo indica, seguirá discutindo anistia nas ruas e nos tribunais, mas com um saldo que parece pender, de forma cada vez mais evidente, em favor da consolidação democrática.
Psicoterapia com urgência.
A psicoterapia dele é uma garrafa de cachaça e os idiotas que dão crédito a esse imbecil
Gagou de vez.
A frase “quem é injusto faça injustiça ainda”, faz parte do versículo de Apocalipse 22:11, um texto bíblico que serve como uma exortação final e um anúncio do juízo: Em resumo: A frase expressa a ideia de que, no momento final anunciado em Apocalipse, não haverá mudanças nos corações daqueles que se mantiveram na injustiça; eles continuarão firmes em seus caminhos, enquanto os justos serão recompensados por sua perseverança na justiça.”
Bah!
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Entendo que, essa pressa para votar em regime de urgência , o Projeto de ANISTIA Ampla, Geral e Irrestrita, liderada pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante, por Silas Malafaia e pelo governador Tarcísio de Freitas, sinaliza uma confissão velada da culpabilidade de Bolsonaro no comando da Trama Golpista.
Votar a ANISTIA para Bolsonaro, que é disso que se trata, os outros réus não passam de um detalhe insignificante, remete a uma nova tentativa de Golpe. Por que? Porque os grupos golpistas, amantes do Bolsonarismo no Congresso e nas Unidades militares dos Estados, se sentirão empoderados para se reagrupar, em seus respectivos dispositivos , para tentar novamente tomar de assalto o Poder Civil, com a certeza de que o crime compensa. Caso dê certo, implementam nova Ditadura Civil& Militar, se der errado, a ANISTIA vem, antes da prisão.
A oposição, capitaneada pelo PL e membros bolsonaristas do Centrão, querem a todos custo, Anistiar os réus, até antes da suposta condenação e vão mais além:
Está em curso também, a PEC da Blindagem, que significa perdão total para o parlamentar que cometer crimes no futuro e até nos processos em curso do passado. Querem inaugurar uma casta privilegiada, acima das Leis e da Constituição.
A PEC das Prerrogativas é um escárnio com o povo brasileiro, significando a volta dos processos contra os parlamentares para a Primeira Instância visando fugirem do rigor e da celeridade do STF. Porém, tem mais, pois mesmo na Primeira Instância, os juízes singulares, só poderão prosseguir nos processos contra os parlamentares, se a Câmara e o Senado aprovarem o início das investigações por Maioria simples de votantes nas duas casas congressuais.
Em Israel, o primeiro ministro Benjamin Netanihau tentou aprovar essas pautas no Congresso. Mas, o povo israelense ocupou às ruas de Telavive, capital de Israel, contra o Projeto do liberou geral, para qualquer tipo de crime das autoridades e dos membros do Legislativo. A pressão popular foi de tal monta, que os corruptos foram obrigados a recuar.
Parabéns de pé, para a população de Israel.
No entanto, no Brasil, tenho minhas dúvidas, que o povo saia às ruas para protestar contra o gigantesco retrocesso do liberou geral para todo tipo de crimes cometidos por parlamentares e autoridades do Executivo.
Se esses projetos, as chamadas PEC da bandidagem explícita das Elites Nacionais, a margem das Constituição e das Leis, os advogados e a OAB, deveriam em nome da Isonomia de Tratamento, abrir os cadeados de todos os cárceres de Norte a Sul.
O abolicionismo penal já vigora no Brasil.
Só que ele é seletivo.
Até o atual presidente é um exemplar.
O Judiciário, sem nenhum voto, é blindado de tudo e o menos republicano dentre os poderes. MP é irmão gêmeo, são uma só casta privilegiada e superlotada de recursos, responsável por toda a omissão.
O atual Congresso é o mais obscuro e o que mais defendeu interesses corporativos da história do Brasil. Toda semana tem uma votação esdrúxula contra o povo.
Quando não estão tramando a ANISTIA, eles estão defendendo as instituições financeiras.
Bastou um diretor do Banco Central elaborar um Relatório contra a compra do Banco Master pelo BRB, Banco estatal de Brasília, para suas excelências, os deputados, em regime de urgência, sempre isso, sem passar pelas Comissões, tentarem votar projeto que possibilita a demissão do presidente e diretores do Banco Central, por motivo subjetivo de ação contra o interesse nacional.
Por exemplo,base já estivesse valendo, o diretor que votou contrário a compra do Banco Master, seria demitido em votação da Câmara por maioria absoluta dos presentes no plenário. OBS, o Diretor do BC, que relatou o parecer contra a transação contrária ao interesse publico, foi indicado pelo governo Bolsonaro.
A pergunta é: quais deputados e senadores foram beneficiados pelo dono do Banco Master.
Uma sem vergonhice em cima da outra. Que loucura. O Brasil está numa velocidade absurda em descida para um buraco sem fundo. Todos mundo vai ser tragado por esse naufrágio, que os parlamentares querem nos impor.
O poder é uno e do Estado.
Não emana do povo. Isso ainda precisa ser construído. Apesar de reconhecer a força do populismo e da manipulação das massas. Por isso donos de imensos grupos de comunicação são tão poderosos.
Há funções: legislativa, executiva e judicante.
Num acordão sem limites para nos explorar.
Duas décadas atrás.
Os mesmos atores.
Os mesmos persoangens.
A mesma ladainha.
Vale recordar os versos de Leandro Sapucahi e Marcelo D2 e a crônica de Arnaldo Jabour nos já distantes e inocentes anos 2000:
Jabour como o líder do PCC:
O que devemos fazer?
Vou dar uma ideia para vocês, ainda que seja contrária aos meus interesses. Agarrem “os barões da cocaína”! Há deputados, senadores, empresários, há ex-presidentes no meio da cocaína e das armas. Porém, quem vai fazer isso? O Exército? Com que dinheiro? Não tem dinheiro nem para a comida dos recrutas. Estou lendo “Sobre a guerra”, de Klausewitz. Não existe perspectiva de êxito. Nós somos formigas devoradoras, escondidas nos rincões. Temos até mísseis anti-tanque. Se vacilam, vão sair uns Stinger. Para acabar conosco, somente uma bomba atômica nas favelas da miséria. Já pensou nisso? Ipanema radioativa?
O Globo: Porém, não haverá solução?
Marcola:Jabour:
Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não existe mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Devem ser francos, sérios, na moral. Estamos todos no centro do insolúvel. A diferença é nós vivemos dele e vocês não têm saída. Só a merda! Nós já trabalhamos dentro dela. Entenda-me, irmão, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema.
Sapucahi:
É que além de vocês
Nós ainda enfrenta
Um outro comando, outra facção
Que só tem alemão sanguinário
Um bando de otário
Marrento, querendo mandar
Por isso que eu tô bolado assim
Eu também tô bolado sim
É que o judiciário tá todo comprado
E o legislativo tá financiado
E o pobre operário
que joga seu voto no lixo
Não sei se por raiva
Ou só por capricho
Coloca a culpa de tudo
Nos homens do camburão
Eles colocam a culpa de tudo
Na população
O que o LADRÃO transforma?
‘Churrasqueiro do Lula’ provoca rombo de R$ 7,5 bi nos Correios
Fabiano Silva dos Santos é o presidente da estatal desde agosto de 2023
https://revistaoeste.com/politica/correios-acumulam-rombo-de-r-75-bi-na-gestao-fabiano/
Mas a jumentada bate palmas e o brasileiro paga a conta.
Agora, ruim é o Bolsonaro que com gestão austéra fez fez com que as estatais dessem lucro. “Tinha que ser preso por isso”.
Quer dizer que aceitamos qualquer um para cargos públicos sem comprometimento com a Constituilção e a Moral? Qualquer Mané serve? É o que os políticos sujos estão propondo.
Ora, meu pai de santo, uma turba invadiu propriedades do Estado com o fim de impor um candidato derrotado nas eleições! E os nossos digníssimos representantes vão ajeitar a situação com o perdão dos sacripantas, como se tudo fosse normal!
Talvez por isso que o poeta, já naquela sua época, procurava por outra terra para dormir com as mulheres do amigo rei.
Atualmente Pasárgada existe, mas para os sons of bitches!
Vivi o suficiente para assistir o sr. sablons no lado certo da História.
Já posso descansar em paz……