Anote aí: O relator Paulinho da Força apenas finge ser contrário à anistia

Paulinho da Força é escolhido relator do projeto da anistiaMateus Salomão e Emilly Behnke,
CNN Brasil

Após meses de impasse e pressões, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a urgência da anistia aos envolvidos em atos antidemocráticos.

Embora a urgência esteja atrelada a um projeto de lei apresentado por Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), não há qualquer indicação de que será esse o texto apreciado pelo plenário.

INGLÊS VER… – Pelo contrário, a CNN apurou que internamento o projeto é “para inglês ver”, ou seja, não tem sido levado em conta nas articulações. Nesse momento, a discussão está concentrada na elaboração do relatório a ser apresentado por Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

A atuação do relator, entretanto, mira a dosimetria das penas, ao invés do perdão dos condenados. Em entrevista à CNN, na sexta-feira (19), Paulinho da Força disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será beneficiado com a redução de penas.

“Ele será beneficiado em alguns crimes que foram imputados a ele. Nós não vamos pegar todos os crimes, vamos pegar alguns crimes que foram imputados, e que não vai servir só para o Bolsonaro, mas para todos, e esses crimes serão beneficiados”, afirmou.

ANISTIA LIGHT – ntegrantes do centrão, em especial no Senado, defendem a ideia de uma anistia “light”, que module penas e não necessariamente beneficie Bolsonaro. A ideia inicial de retomar a elegibilidade do ex-presidente tem sido descartada por articuladores.

Na última quarta-feira (17), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência do projeto de anistia por 311 votos a 163 e sete abstenções.

Na prática, a urgência acelera a tramitação da matéria na Câmara. Apesar de ainda não haver acordo quanto à votação do mérito da matéria, a aprovação da urgência representa um avanço na articulação da oposição.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Todos sabiam que a “urgência urgentíssima” seria aprovada com facilidade na Câmara. Cansamos de escrever sobre isso aqui na TI. Agora só falta redigir o artigo que incluirá Bolsonaro e seu entorno. Como será o texto, ninguém sabe, mas é certo que incluirá Bolsonaro.  O relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) apenas finge que não é a favor da anistia. (C.N.)

8 thoughts on “Anote aí: O relator Paulinho da Força apenas finge ser contrário à anistia

  1. ‘Reservas morais’

    Marcelo Crivella e Paulinho da Força foram escolhidos por Hugo Motta, como ‘reservas morais’ da Câmara, para serem ‘autor’ e ‘relator’, respectivamente, do ‘projeto de anistia’.

    Que tempos! Crivella e Paulinho da Força tidos hoje como ‘reservas morais’ da Câmara? A que ponto chegou o Congresso!

  2. Parafraseando o saudoso Apparicio Torelly, o Barão de Itararé, “…é o estado a que chegamos”. Sem retorno e sem salvação. Pura putrefação. Cruz credo!

  3. Com a palavra, a “Máfia Khazariana”, aquela que banca, alça, LOCUPLETA e assim corrompe seus servis fraternos e apátridas prepostos, conforme:
    “Oras pois… nos lembraria Nhô Vitor, meu saudoso contador de causos e avô materno:
    ”Os falastrões inesgotáveis transformaram as sessões dos parlamentos e as reuniões administrativas em prélios oratórios. Jornalistas audaciosos e panfletários cínicos atacam diariamente o pessoal administrativo. Os abusos do poder, finalmente, prepararão a queda de todas as instituições, e tudo será destruído pela multidão enlouquecida.

    Os povos estão mais escravizados ao trabalho pesado do que no tempo da servidão e da escravidão. É possível livrar-se de um modo ou de outro da escravidão e da servidão. É possível compactuar com ambas. Mas é impossível livrar-se da miséria. Os direitos que inscrevemos nas constituições são fictícios para as massas ; não são reais. Todos esses pretensos “”direitos do povo” somente podem existir no espírito e são para sempre irrealizáveis. Que vale para o proletário curvado sobre seu trabalho, esmagado pela sua triste sorte, o direito dado aos falastrões de falar, ou o direito concedido aos jornalistas de escrever toda espécie de absurdos misturados com cousas sérias, desde que o proletariado não tira das constituições outras vantagens senão as miseráveis migalhas que lhe lançamos de nossa mesa em troca dum sufrágio favorável às nossas prescrições, aos nossos prepostos e aos nossos agentes? Para o pobre diabo, os direitos republicanos são uma ironia amarga: a necessidade dum trabalho quase cotidiano não lhe permite gozá-los ; em compensação, tiram-lhe a garantia dum ganho constante e certo, pondo-o na dependência das greves, dos patrões e dos camaradas.

    Sob a nossa direção, o povo destruiu a aristocracia, que era sua protetora e sua ama de leite natural, porque seu interesse era inseparável do interesse do povo. Agora que a aristocracia foi destruída, ele caiu sob o jugo dos açambarcadores, dos velhacos enriquecidos, que o oprimem de modo impiedoso.”
    Extraido, de:
    https://www.islam-radio.net/protocols/indexpo.htm

  4. Senhor Panorama , lembra-se de quando Marcelo Crivela fora prefeito do RJ , ele comprou um ” tomógrafo ” e mandou instalar numa unidade da Igreja Universal do Reino de Deus – IURD e não numa unidade hospitalar do Município do RJ , com o agravante de que o juiz responsável pela causa , nada fez para reverter tal apropriação indébita do patrimônio público , pela Igreja Universal via Prefeito Marcelo Crivela , que é um dos donos da Igreja Universal , sendo que o juiz alegou que era uma promessa de campanha política .

  5. Pena que Brasília, enquanto sede da capital da república do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco, revelou-se um monumento à corrupção, distante dos olhos e do sofrimento do povo, uma Ilha da Fantasia de JK, da classe política, das dinastias regionais e de bandidos de todos os rincões do país, um sumidouro do dinheiro público que faz muita falta para a consecução do bem comum enquanto finalidade precípua do Estado, que deveria ser considerada um gigantesco e brutal desperdício de dinheiro público, uma sangria desatada, insaciável, caso não seja estancada como proponho há cerca de 35 anos com a Revolução Pacífica do Leão (RPL-PNBC-DD-ME), com projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação, que mostra o novo caminho para o novo Brasil de verdade, confederativo, com apenas 7 representantes regionais sediados em Brasília, eleitos via Democracia Direta, Meritocracia e Deus na Causa (méritos no lugar da loucura por dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$), porque basta dessa infeliz história de por fora bela viola e por dentro pão bolorento… https://www.tribunadainternet.com.br/2025/09/20/carta-inedita-de-despedida-de-jk-e-encontrada-em-acervo-de-museu/#comments

  6. Não seria nenhuma surpresa se essa águia sindicalista da direita, o Paulinho do Solidariedade, rival da CUT, antes da Reforma Trabalhista do presidente Temer acabar com os Sindicatos, estar falando de Dosimetria menor para os Golpistas, enquanto nos bastidores trabalha pela Anistia com elegibilidade para Bolsonaro concorrer em 2026, com problemas de saúde ou não. É disso que se trata, Anistia para Bolsonaro. O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, o mais fraco e sem liderança desde o presidente cassado, Severino Cavalcante, que no momento está refém dos deputados Sóstenes Cavalcante, Altineu Cortes e Arthur Lira. Hugo Motta, há coitado, não manda nada. É um presidente de fachada, só para inglês ver.

    Vergonhoso.

  7. O deputado federal Paulinho da Força deu entrevista à TV insistindo que vai aprovar o projeto de lei para comutar as penas dos condenados pela tentativa do golpe de Estado. Insiste ele que desta vez os tipos penais continuarão os mesmos, sem nada modificar ou alterar a denominação de cada um delas. Apenas os anos de condenação é que serão “comutados”. Ou seja, segundo o parlamentar, uma pena de 16,115,17 anos, apenas como exemplo, poderia ser reduzida para 3, 4, 5 anos, também a título de exemplo.

    O projeto do referido deputado é 100% inconstitucional. É preciso saber o significado do verbo comutar. Comutar é “trocar, permutar, atenuar, mudar pena e castigo por outro menos severo. Assim consta em todos os dicionários da língua portuguesa. Em Direito, também é este o significado.

    Comutar pena é prerrogativa exclusiva do presidente da República. Basta ir ao artigo 84, XII ,
    da Constituição Federal que se lê: “Compete privativamente ao Presidente da República…XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei”.

    Portanto, se o Legislativo votar e aprovar lei que altere as penas das leis que foram violadas pelos que estão sendo julgados pelos atos atentatórios contra o Estado Democrático de Direito, tal lei trará a marca da inconstitucionalidade.

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