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PF vê chance tentativa de atrapalhar investigação
Márcio Falcão
G1
A Polícia Federal (PF) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine a abertura de uma investigação para apurar uma suposta viagem de Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aos Estados Unidos no fim de 2022. O ex-assessor para assuntos internacionais de Bolsonaro é réu na Suprema Corte na trama golpista.
Martins teria entrado nos EUA em 30 de dezembro de 2022, acompanhando o então presidente Bolsonaro. O pedido da PF ocorre após uma nota do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, no dia 10 de outubro, apontar que Martins não entrou no país.
OBSTÁCULOS À INVESTIGAÇÃO – O departamento afirma que a “inclusão desse registro incorreto nos sistemas oficiais continua sob investigação e tomará as medidas cabíveis para evitar futuras discrepâncias”. Segundo a PF, a inserção dos dados pode ter sido feita para atrapalhar as investigações.
“O registro de entrada de Filipe Martins Pereira nos Estados Unidos, ainda que em caráter indiciário, revela a possibilidade de que integrantes da organização criminosa, abusando dolosamente das prerrogativas diplomáticas, tenham se utilizado do procedimento migratório diferenciado relacionado a comitivas de chefes de Estado, no qual não há a presença física dos integrantes da comitiva presidencial perante as autoridades migratórias, com a finalidade de simular uma falsa entrada em território norte-americano”, escreveu a PF.
IDA AOS EUA – A viagem que Martins teria feito foi utilizada pela PF para justificar o pedido de prisão de Filipe Martins em fevereiro de 2024, sob a justificativa de que ele poderia ter saído do País. A defesa de Martins afirmou reiteradas vezes que o registro de entrada estava errado e que ele estava no Paraná na data da viagem.
O órgão que cuida da alfândega e fronteiras dos EUA afirmou em 10 de outubro que fez uma revisão completa das evidências da possível entrada de Filipe Martins nos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022. A PF afirmou que o episódio envolvendo Martins tem sido usado para obstruir as apurações e pode ter relação com a milícia digital investigada no STF por atacar instituições democráticas e autoridades.
“A metodologia observada ostenta semelhança com a atuação da “Milicia Digital”, em especial pela utilização da internet para a propagação de informações falsas por meio de influenciadores digitais e, até mesmo, de advogados que possuem posição de autoridade perante o público de interesse”, afirmou a PF.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A iniciativa é Piada do Ano, porque Felipe Martins está mais do que inocentado. Foi tomada pelo delegado federal Fábio Shor, ex-assssor do ministro Alexandre de Moraes no Supremo. O policial é um dos acusados de perseguição política a bolsonaristas pelo governo dos Estados Unidos. Sua decisão vai complicar ainda mais a situação de Moraes, que já está incrimado na Lei Magnitsky, junto com sua esposa. Comprem pipocas. (C.N.)
E a milícia do ste e stf, quem vai investigar
Erraram, fizeram merda e vão ficar nisso até cair no esquecimento, pois não têm a hombridade de admitir que o julgamento se equilibra em uma falácia para perseguir opositores do regime.
Democraticamente, passo o direito de se pronunciar ao grupo sempre citado, agora acrescido pelas bichonas e marias-sapatão.