
Coragem de Tarcísio será testada hoje diante de Moraes
Bruno Ribeiro e Juliana Arreguy
Folha
Testemunha de defesa de Jair Bolsonaro (PL) no processo sobre a trama golpista, Tarcísio de Freitas (Republicanos) irá depor nesta sexta-feira (30) ao STF (Supremo Tribunal Federal). O governador bolsonarista será colocado à prova, já que tem repetido a aliados que nunca ouviu o ex-presidente falar em golpe, enquanto distorce e omite fatos ocorridos no período e estava ao lado de Bolsonaro em alguns dos momentos mais agudos de ataques antidemocráticos às instituições.
Tarcísio já afirmou não ter identificado intenção golpista nos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas, manteve-se em silêncio ao lado do aliado durante parte dessas manifestações e minimizou agressões verbais do ex-presidente ao STF.
NA CORDA BAMBA – Por outro lado, cotado para a disputa presidencial do ano que vem, o governador tenta se equilibrar entre uma relação cordial com ministros do tribunal e a base bolsonarista.
Ao depor na manhã desta sexta-feira, Tarcísio será colocado à prova sobre:
1) sua fidelidade a Bolsonaro, inelegível ao menos até 2030 e réu no processo da trama golpista no qual pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão;
2) o silêncio que manteve enquanto ministro do governo federal diante de declarações golpistas do então presidente;
3) distorções que tem exposto para defender Bolsonaro diante de posicionamentos recentes de STF, Polícia Federal e Procuradoria-Geral da República.
IMPACIÊNCIA – O momento é aguardado em razão da impaciência do ministro Alexandre de Moraes diante de algumas testemunhas em depoimentos recentes.
Isso ficou evidente com a insinuação de que o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, mentia em juízo e chegou ao ápice quando Moraes ameaçou prender o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo por desacato.
Ao defender Bolsonaro diante das investigações da Polícia Federal, Tarcísio já disse que “o presidente respeitou o resultado da eleição”, o que nunca ocorreu, e que a posse de Lula “aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia”, o que também é outra distorção diante dos fatos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O problema decorre do fato de as testemunhas terem defendido a tese de que Bolsonaro buscava uma saída constitucional para evitar que Lula voltasse ao poder, depois de condenado por dez juízes diferentes, em três instâncias, o que equivale a trânsito em julgado na maioria dos países democráticos. Está mais do que provado que Bolsonaro buscou essa saída constitucional e seus defensores alegam que ele acabou desistindo do golpe. Ou seja, cada lado tem a sua narrativa e o juiz escolhe a que mais lhe apetece, digamos assim. De toda forma, Tarcísio fará sucesso hoje como testemunha. (C.N.)
Acreditamos que todos, ou quase todos, sabem que é preciso acabar com essa situação vexatória a qual o país está submetido.
Os países pelo mundo buscando a velocidade da luz rumo ao desenvolvimento e prosperidade e o Brasil dando cambalhotas.
Tudo pode e deve ser resolvido constitucionalmente, mas tem algumas pedras no caminho. Uma delas se chama Senado Federal.
A omissão demonstra debilidade institucional, ao tempo em que abdicam de prerrogativas e competências, garantidoras do sistema de freios e contrapesos, conhecido como “checks and balances”, mecanismo fundamental nos sistemas democráticos.
Outra pedra se chama ativismo político judicial, cujo “papel protagonista” assumido tem relação direta com a inércia do Senado.
Mais que provado está que houve o comando para prevalecer, na ausência de provas, inventividade na instrução de autos, uma espécie de verniz de verdade, cuja solução líquida e viscosa não deu certo.
A frase – está no google:
“Ministro manda usarem a criatividade”. Caso em que um ministro pediu a um assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para usar a criatividade ao elaborar um relatório sobre a revista Oeste, que seria usado em uma investigação do ministro Alexandre de Moraes. Essa investigação estava relacionada a supostas notícias falsas e teria sido usada para atingir apoiadores de Bolsonaro.
Não se trata de querer prender, prenda. É preciso autoria e materialidade. O que não aparece nem toma forma, pois narrativas criativas não conseguem conexão com os fatos reais. O inquérito “ad infinitum”, que continua indefinidamente, sem limites, repetidamente, se estendendo para sempre, desmoraliza a instituição Supremo Tribunal Federal.
Chegamos ao absurdo durante o interrogatório de uma das testemunhas, quando advogado insistiu em repetir a mesma pergunta, mesmo após a resposta já ter sido dada. A atitude irritou o ministro Moraes, que advertiu o defensor pelo comportamento: “Não vou permitir circo no meu tribunal”.
Como assim? Meu tribunal?
Tem muita coisa sem sentido praticada por alguns importantes operadores do direito brasileiro. Tribunal de Justiça, por exemplo, é instância pública e do povo, parte do Poder Judiciário, que é o órgão responsável por julgar e aplicar a lei. Os tribunais de justiça, assim como os juízes de direito, são instituições públicas, ou seja, são criados e financiados pelo Estado. Além disso, o seu funcionamento é regido por princípios que garantem a participação do povo, como o da publicidade dos atos processuais.
Curtinhas
PS.: “Eu, graças a Deus, descobri uma coisa: Deus deixou o sertão sem água, porque ele sabia que eu seria presidente da República e que eu ia trazer água para cá”, disse Lula.
Um idoso que fala “asneiras” pode estar apresentando dificuldades de comunicação ou problemas de saúde mental.
É importante investigar se essa situação é persistente e se causa sofrimento ou dificuldades no dia a dia, pois pode ser um sinal de alguma doença, como a afasia, a demência, ou outras condições que afetam a função cognitiva.
PS. 02: Ministro do STJ faz piada com baianos em sessão. Em reunião da 4ª Turma, João de Noronha disse que: “Baiano é tão ágil que, quando joga basquete, ele arremessa bola na cesta, e ela só cai no sábado”.
Judiciário lúdico, dirão os canceladores seletivos.
Fonte:
https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/05/19/moraes-repreende-advogado-em-julgamento-do-golpe-nao-vou-permitir-circo-no-meu-tribunal.ghtml
https://www.esmaelmorais.com.br/bolsonaro-cagao-comete-ato-falho-em-bandeira-com-stf-a-harmonia-entre-eles-nao-e-vontade-minha/
https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/09/09/bolsonaro-almoca-com-ex-presidente-michel-temer-em-brasilia.ghtml
Alexandre Desmoraes, o Grande Ditador, consegue representar bem a atual magistratura e o atual MP brasileiro em sua arrogância, inutilidade e encenação abusiva, monárquica e grotesca.
A pergunta do cidadão – para o engenheiro das mediocridades e das concessões e privatizações lesivas ao patrimônio público, e das intermináveis conclusões do monotrilho para o aeroporto de Cumbica (Guarulhos) e do trecho norte do Rodoanel de São Paulo – seria simples e direta:
– Governador Tarcísio, qual é atua obra?
Sr Panorama
O Sr. já pesquisou o motivo de ter de fazer um monotrilho para o Aeroporto de Cumbica.?
Liga não, Armando. A “petralhice” dele enxerga Tarcísio como o candidato mais perigoso para o meliante nas eleições em 2026. Os ataques aumentarão e é questão de tempo, óbvio.
Além, evidentemente, da vassalagem de transformar, como se sabe, o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, em Airbnb de Bolsonaro quando passa por São Paulo.
Senhor Carlos Newton , por qual cargas d’água nunca abordastes a questão das negociações das tramas para a ” soltura e reabilitação ” politica do condenado Lula , entre o então presidente jair bolsonaro , seu vice Hamilton mourão e os presidentes do senado federal e deputado federal , Arthur Lira e Rodrigo Pacheco respectivamente , ou seja , tudo de ruim esta acontecendo no Brasil , deve-se a isso , queiramos oi não , sendo que todos aprovaram as propostas dos juízes do STF envolvidos nessa trama contra o brasil e seu povo .