
Charge do Zé Dassilva (nsctotal.com.br)
Pedro do Coutto
A política externa dos Estados Unidos sempre teve seus altos e baixos, mas nunca foi tão errática quanto sob o comando de Donald Trump. Em seu segundo mandato, o presidente republicano segue demonstrando uma habilidade quase cinematográfica de mudar de posição com a velocidade de um tweet.
O mais recente episódio dessa diplomacia volátil envolve o chamado “tarifaço” contra o Brasil — um pacote de medidas que, num dia, previa uma elevação de 50% nas tarifas de importação sobre centenas de produtos brasileiros, e no dia seguinte, era adiado e amplamente reformulado.
RECUO – A lista de mercadorias que seriam atingidas pelo decreto incluía desde alimentos até produtos industrializados, e chegou a preocupar fortemente o agronegócio e setores industriais brasileiros. No entanto, apenas uma semana depois, o governo Trump recuou. Quase 700 itens originalmente incluídos foram isentos da sobretaxa. Para analistas de comércio internacional essa postura não se sustenta por critérios técnicos, mas por impulsos políticos e pessoais do presidente.
Essa instabilidade gera incertezas não apenas para o Brasil, mas para todo o sistema de comércio internacional. Afinal, como planejar exportações, investimentos ou contratos de longo prazo se o maior parceiro comercial do continente pode mudar de ideia de uma hora para outra? O recado enviado por Washington é claro: a previsibilidade, que sempre foi um ativo da economia americana, está em baixa.
O problema é que a instabilidade comercial não veio sozinha. Em um movimento inédito e profundamente controverso, o Departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro, Alexandre de Moraes, usando como base a Global Magnitsky Act, legislação voltada originalmente para punir indivíduos estrangeiros envolvidos em corrupção e violações graves de direitos humanos. A medida causou perplexidade entre diplomatas e juristas — e não sem motivo.
CASO INÉDITO – Para começar, Moraes não tem bens ou contas nos Estados Unidos, o que torna a sanção inócua do ponto de vista material. Além disso, especialistas apontam que a decisão fere princípios do direito internacional. Nunca se aplicou a Lei Magnitsky dessa forma, contra um magistrado de outro país com base em ações jurídicas internas. O gesto não apenas cria um precedente diplomático perigoso, como também foi interpretado por muitos como uma interferência direta nos assuntos internos do Brasil.
O pano de fundo desse episódio é ainda mais intrincado. Segundo fontes próximas ao Itamaraty e relatórios da imprensa americana, como o Washington Post, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, permanece nos Estados Unidos exercendo intensa atividade de lobby. Há quem afirme que sua atuação junto a conservadores e à ala trumpista do Partido Republicano tenha influenciado diretamente na decisão sobre Moraes — visto pelos aliados de Trump e Bolsonaro como um “inimigo político”.
O que se vê, portanto, é um cenário no qual a política externa americana se contamina com interesses pessoais e ideológicos, ignorando os canais diplomáticos tradicionais. E o Brasil, nesse xadrez de vaidades e revanche política, torna-se mais uma peça deslocada em um tabuleiro que já não respeita as regras.
REFLEXOS – As consequências dessa diplomacia do improviso podem ser duradouras. Não apenas fragilizam as relações bilaterais com os Estados Unidos — tradicionalmente pautadas pelo pragmatismo e pelo respeito mútuo — como colocam em xeque a própria soberania brasileira. Quando um ministro do STF pode ser sancionado por um governo estrangeiro com base em critérios subjetivos, é sinal de que os limites institucionais entre países estão sendo rompidos.
Mais do que episódios isolados, essas ações revelam uma tendência preocupante: o uso da política externa como instrumento de política doméstica, seja para agradar eleitores radicais, seja para interferir em disputas judiciais em outros países. O resultado é um mundo mais instável, menos confiável — e perigosamente imprevisível.
Em tempos como estes, é fundamental que o Brasil reforce seus compromissos com a diplomacia profissional, a defesa da legalidade internacional e a proteção de suas instituições. O jogo político global está mais sujo do que nunca — e neutralidade, neste caso, não é uma opção.
A ‘Internacional Golpista’ de Trump
O ataque frontal a ministros do STF, em particular Moraes, tem como objetivo intimidar o Judiciário às vésperas da conclusão do julgamento do ex-mito, um trumpista de carteirinha, por tentativa de golpe.
O ex-mito não é ninguém senão um idiota útil para propósitos imperialistas de Trump, que não tem amigos, apenas interesses – e é em nome desses interesses que está jogando no lixo dois séculos de relações amistosas com o Brasil.
O espanto do mundo diante de tanta truculência é exatamente o efeito que Trump está buscando. Ao tratar um país democrático do tamanho do Brasil dessa maneira, o presidente americano está querendo deixar claro que pode tudo e que não há limites, no mundo civilizado, que possam pará-lo.
O Brasil está diante de um dos maiores desafios de sua história: manter sua integridade diante do descomunal “bullying” dos EUA, que até pouco tempo atrás eram o porto seguro das democracias, e hoje são seu algoz.
E a primeira providência a tomar é banir da vida pública os golpistas brasileiros que ora estão mancomunados com Trump para sabotar o país, razão pela qual os processos em curso no STF seguem adiante, ao mesmo tempo em que a Câmara deve cassar o mandato do Bananinha, a vanguarda dos inimigos que estão atuando nos EUA para prejudicar o País.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 01/08/2025 | 03h00 Por Editorial
“Porto seguro das democracias”
kkkkkkkkkkkkk
O Estado de São Paulo está fazendo um ótimo humor!
Melhor até do que o Pasquim.
Sarcasmo desde a primeira linha…
Mais um post daquele que tem vergonha do que posta e esconde o próprio nome.
O multimilionário Moraes tem patrimônio só no Brasil e na Suiça?
Conta outra!!
E os paraísos e os laranjais?
E o pagamento por seus serviços?
Diplomacia imprevisível por parte do LADRÃO, comedor de jabuticaba.
O Pedro do Coutto continua escrevendo como se todo o mundo fosse idiota e não tivesse nenhuma informação. Tirando as Vestais que comem pela mão da Secom e acreditam em Papai Noel e Saci Pererê, o brasileiro tem muitas fontes de informação que não são as editadas pelo governo.
Que os governos e empresários Brasileiros tomem vergonha na cara e não mais concentrem suas exportações para um único mercado (país) e em percentuais temerários acima de 40% numa única cesta de ovos como tem feito , ocasionando seu rompimento catastrófico , expondo-se de forma ” imprudente e insensata ” como agora , prejudicando suas próprias empresas e a seus funcionários .
Esse é o ponto principal.
Que não fiquem só no discurso momentâneo.
Sr..José…Com o devido respeito que o prezado merece…Lhe.pergunto:
Realmente escreveste este comentário ou foi um lapso…ou alguém que inadvertidamente escreveu no seu lugar?
Pois eu não acredito que foste tua Pessoa…na moral mesmo…não acredito.
Eu creio que o prezado tem uma certa idade e vivência nos fatos pretéritos
e hodiernos …e não se prestados à escrever este absurdo e ilógico comentário…
Que lástima…
Saúde e paz para a sua Casa…lhe desejo…
YAH O ALTÍSSIMO NOSSO CRIADOR E SALVADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…
“Moraes não tem bens ou contas nos Estados Unidos, o que torna a sanção inócua do ponto de vista material”
Depois de passar anos tentando me convencer que os violadores da CR/88 estavam “salvando a democracia”, agora, para defender violadores dos direitos humanos, o Pedro do Coutto passou a opinar sobre o que desconhece e a insinuar que o Trump fez dos USA uma republiqueta de bananas. O jornalismo da Globo é parte do consórcio que fraudou a eleição de 2022.
Pela cara inchada do torturador Xandão do PCC, ele está sob o efeito de drogas pesadas. Após a medida “inócua” do Laranjão, o Beiçola pediu ajuda ao PL e o encontro agendado pelo Luladrão em apoio ao psicopata fracassou, um sinal de que o STF está dividido. Neste exato momento, Sr Pedro do Coutto, até os urubus supremos estão se afastando da carniça contaminada da Xandoca, o assassino do Clezão que estuprou as leis e a democracia brasileira.
Acho que o colunista não leu a determinação contra o Moraes, pois diz: “Nunca se aplicou a Lei Magnitsky dessa forma, contra um magistrado de outro país com base em ações jurídicas internas.” aplicaram a lei Magnistsky porque ele tentou bloquear empresas americanas que não tinham sede no Brasil via comunicação por e-mail, inclusive com multas diárias de US$ 20.000,00, o próprio Ministério da Justiça do Brasil respondeu a intimação que estas medidas eram ilegais(fora dos acordos bilateriais).
Tem seres que nascem para SEREM TREVAS ( Ex. Fidel…Pol Pot…Stalin..Henrique VIII… Mujica…Marx…Todos da Klu..Klus Klan…Leopoldo I…E todos os malditos que planejam o mal.
Portanto quero e desejo a todos os malignos pretéritos ..hodiernos e futuros
O LAGO DE FOGO.
malditos…sejam.
YAH O ALTÍSSIMO NOSSO CRIADOR E SALVADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…