
Gleisi sinaliza aliança e reaproxima Kalil do governo Lula
Por Iander Porcella
Estadão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua fazendo de tudo para convencer o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a disputar o governo de Minas Gerais no ano que vem. Nada nem ninguém tira da cabeça do petista que o ex-presidente do Senado é quem tem mais chances de derrotar o bolsonarismo no Estado. Mas, como o “seguro morreu de velho”, o governo já aposta em um “plano B”: o ex-prefeito de Belo Horizonte (MG) Alexandre Kalil.
A estratégia ficou explícita na última quarta-feira, 15, quando a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política de Lula, fez questão de comparecer a um jantar para comemorar a filiação de Kalil ao PDT. O gesto foi considerado uma surpresa por aliados do próprio ex-prefeito presentes no local.
RECONSTRUÇÃO – “Estamos em um momento de reconstrução das relações com o PDT. E o PT apoiou o Kalil em 2022″, disse Gleisi à Coluna do Estadão, em referência à tentativa de reeleição do ex-prefeito em BH, que acabou frustrada.
Em determinado momento do jantar, aliados queriam Kalil em uma roda de conversas, mas o ex-prefeito estava em diálogo com a ministra. Um pedetista, então, declarou: “eu jamais interromperia uma conversa do Kalil com a Gleisi. Ali tudo pode acontecer”. A referência foi a um possível acordo para as eleições de 2026.
Petistas já vinham se reaproximando de Kalil, diante da incerteza sobre a candidatura de Pacheco. O senador dá sinais ambíguos, e o PT teme que ele desista de última hora.
SEM MÁGOAS – A relação entre Kalil e Lula ficou estremecida após as eleições de 2022, mas interlocutores do petista garantem que ele não guarda mágoas. Também dizem que o presidente tem uma identificação genuína com o jeito do ex-prefeito.
Pacheco é um dos cotados para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) aberta com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso. Mas Lula deve escolher para a Corte o advogado-geral da União, Jorge Messias.
Pela oposição, o candidato no Estado tende a ser o senador Cleitinho (Republicanos). O deputado Aécio Neves (PSDB), que já governou MG, também pretende disputar o cargo.
Lei que afeta brasileiros em Portugal passa a valer amanhã; veja o que muda…
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/10/22/lei-que-afeta-brasileiros-em-portugal-passa-a-valer-amanha-veja-o-que-muda.htm?cmpid=copiaecola
EUA atacam pela 1ª vez embarcação no Pacífico e matam 2 pessoas; veja vídeo
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/10/eua-atacam-pela-1a-vez-embarcacao-no-pacifico-e-ampliam-ofensiva-militar-na-america-do-sul-diz-emissora.shtml
PS.
O Cuecão do Maduro além de recheado de dólares tem outra coisa também….
eh!eh!eh!eh
bora , cabe mais, bora meu Brasil,…..
Sr. Newton
Pelo menos uma coisa o Narco-Demônio Comuna acertou em cheio , X9 está se aliando a um parça do crime….
Condenado em mais de 40 processos trabalhistas, Kalil não paga dívida
O candidato ao governo de MG foi réu por não pagar salários, não recolher FGTS e se apropriar do INSS de seus funcionários – … a maioria não recebeu um tostão
https://veja.abril.com.br/politica/condenado-em-mais-de-40-processos-trabalhistas-kalil-nao-paga-divida/
-MPMG denuncia Alexandre Kalil e ex-secretária por corrupção passiva
Ex-prefeito é acusado de contratar empresa ligada à prefeitura para pesquisa eleitoral visando o governo de Minas..”
Kalil é condenado por improbidade administrativa e perde direitos políticos
Alexandre Kalil é condenado a perda dos direitos políticos por 5 anos por improbidade administrativa
Juiz da 3ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte entendeu que o ex-prefeito e uma associação descumpriram ordem judicial ao bloquear vias da cidade
Que Pacheco que Kalil nada.
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Esbanja faz “Turnê Solo” pela Europa e Ásia
Esbanja viajou com Barba pra Roma dia 11/10/25.
No dia 13/10, Barba voltou e Esbanja ficou na Europa em ‘turnê solo’ (?).
Dia 19/10, Esbanja esticou o périplo até Paris, onde apareceu desfilando ao lado de Brigitte e andou ‘prá baixo, prá cima’ com cartão corporativo até ontem (21/10).
E, hoje (22/10), Esbanja já apareceu na porta do Hotel em Jacarta (Indonésia), onde recebeu Barba na porta, fazendo ‘gestos de coraçõezinhos com as mãos’, assim que ele entrou no saguão do hotel.
Abre o zóio Barba!
Barba tem usado chapéu ultimamente.
O que Esbanja trabalha no interesse do país é coisa impressionante!
O show de Janja tem de acabar
Barba converte sua mulher em ministra extraordinária do governo, desatino que precisa ser contido
O que fazia Janja sentada ao lado de Barba numa reunião de autoridades no âmbito da FAO, em Roma?
O que fazia ela sentada junto com os diplomatas e ministros brasileiros no plenário da ONU durante a recente Assembleia-Geral, em que Barba discursou?
Considerando que Janja não exerce nenhum cargo público, são perguntas pertinentes, para as quais não se sabe a resposta.
Qualquer que seja a justificativa que Barba crie para dar à Janja tratamento de ministra e de diplomata, sendo que ela não é nem isso nem aquilo, está clara a confusão entre as esferas pública e privada de Barba. E isso não é permitido num regime republicano.
E já que não há insulto ao qual não se possa adicionar a injúria, Barba tentou, em agosto, dar contornos jurídicos a essa ilegitimidade. No artigo 8.º do decreto 12.604/2025, ele ampliou o acesso de Janja aos serviços do Gabinete Pessoal da Presidência.
Na semana passada, com razão, a oposição apresentou projetos de decretos legislativos com o objetivo de desfazer a iniciativa de Barba.
Com ou sem decreto, é tão eloquente quanto constrangedor o esforço desmedido de Janja para exercer influência política e desempenhar papel prático no governo, tarefa para a qual não tem mandato concedido nem pelos eleitores nem pela legislação.
Trata-se, em suma, de um poder lastreado exclusivamente por sua condição de cônjuge de Barba.
Embora o decreto presidencial tente mostrar algo diferente, o fato incontornável é a incompatibilidade congênita: como Janja é indemissível, porque primeira-dama não é cargo, seu status impreciso suscita sérias dúvidas sobre o papel e a publicidade de seus atos.
Questionada, a primeira-dama demonstrou absoluta indiferença aos limites legais e rituais de sua atuação: “Não há protocolo que me faça calar”.
Além disso, Janja se imiscui em temas afeitos à equipe econômica, teve participação destacada nos eventos ligados à cúpula do G-20 no Rio e frequentemente compete com ministros formalmente nomeados e remunerados para auxiliar o presidente.
Nada disso, obviamente, encontra respaldo na legislação, e é por essa razão que, na falta de bom senso de Janja e de Barba, deve o Congresso pôr um freio nisso.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 21/10/2025 | 03h00 Por Editorial