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Lula apressou-se em corrigir a frase diante da repercussão
Pedro do Coutto
A recente declaração do presidente Lula da Silva, feita durante sua visita à Indonésia, de que “os traficantes são vítimas dos usuários de drogas”, provocou um abalo político que foi muito além de um deslize de retórica.
Em um tema tão sensível quanto o das drogas, onde segurança pública, saúde e moral social se entrelaçam, a fala soou, para muitos, como uma inversão perigosa de papéis. Lula, percebendo a repercussão negativa, apressou-se em corrigir a frase, afirmando que se tratava de uma colocação infeliz. Explicou que sua intenção era destacar a relação direta entre o aumento do consumo e o crescimento do tráfico — ou seja, a lógica de que o mercado ilegal prospera porque há demanda. Mas o estrago simbólico já estava feito.
INADEQUADA – A repercussão foi imediata e intensa. Pesquisas apontaram que cerca de 69% dos brasileiros desaprovaram a declaração inicial, considerando-a inadequada. Em um país em que a violência associada ao tráfico de drogas é uma das principais preocupações da população, sugerir qualquer tipo de atenuante moral para quem lucra com o sofrimento alheio é visto como um erro grave.
Para a oposição, a fala soou como um ato de leniência. Deputados e líderes conservadores afirmaram que o presidente “desrespeitou as vítimas” e “romantizou o crime”, num momento em que a segurança pública se mantém no topo das demandas eleitorais.
Por outro lado, o episódio também expôs uma verdade incômoda: o tráfico só existe porque há consumidores. Essa constatação, embora óbvia, costuma ser evitada no debate político. A fala de Lula, ainda que mal formulada, acabou tocando nessa ferida.
MERCADO CONSUMIDOR – Segundo dados do World Drug Report 2024, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o Brasil figura entre os maiores mercados consumidores de cocaína do mundo. Isso significa que o combate ao tráfico, por mais vigoroso que seja, jamais será eficaz sem uma política paralela de redução de demanda — que envolva prevenção, educação, tratamento e reinserção social.
Lula, ao tentar corrigir o rumo, lembrou que o consumo de drogas é um problema global e que o enfrentamento precisa ser conjunto. Mencionou ainda a necessidade de campanhas de conscientização semelhantes às que reduziram drasticamente o tabagismo nas últimas décadas.
De fato, as políticas públicas de combate ao fumo — que associaram restrições, aumento de impostos e forte mudança cultural — conseguiram reverter hábitos profundamente enraizados. Aplicar a mesma lógica ao consumo de drogas ilícitas, porém, é um desafio muito mais complexo, que exige não apenas ação governamental, mas também um esforço social contínuo.
POSTURA MAIS AGRESSIVA – Enquanto o governo brasileiro tenta se equilibrar entre repressão e prevenção, os Estados Unidos adotam uma postura mais agressiva. Sob o comando do presidente Donald Trump, o país tem classificado cartéis de drogas latino-americanos como organizações terroristas, autorizando inclusive ações militares contra embarcações suspeitas no Caribe.
Lula, por sua vez, criticou essa estratégia, defendendo que qualquer punição deve ser precedida de julgamento e baseada em provas concretas — uma defesa do devido processo legal que reforça a diferença de abordagem entre os dois países.
A polêmica, entretanto, trouxe implicações eleitorais evidentes. Com a corrida presidencial de 2026 já no horizonte, cada frase do presidente passa a ser medida não apenas pelo seu conteúdo, mas também pelo seu impacto na opinião pública. A fala sobre os traficantes deu munição à oposição e acendeu um sinal de alerta dentro do próprio governo, que agora busca reforçar sua imagem de firmeza no combate ao narcotráfico.
DIVULGAÇÃO – O Planalto tem divulgado com mais intensidade ações da Polícia Federal e parcerias internacionais no enfrentamento às organizações criminosas, numa tentativa de reverter o dano de imagem.
Em última instância, a fala de Lula evidencia a dificuldade de tratar de um tema que mistura ética, saúde e criminalidade. Usuários e traficantes não são lados equivalentes de uma mesma moeda — mas estão ligados por uma dinâmica econômica e social que precisa ser enfrentada de forma integrada.
SEM BRECHAS – A repressão ao tráfico é indispensável, mas será sempre insuficiente se não vier acompanhada de políticas de prevenção e redução de danos. E, acima de tudo, a comunicação presidencial precisa traduzir essa complexidade com cuidado, sem abrir brechas para interpretações distorcidas.
No fim, o episódio serve como lição. A política não se faz apenas de intenções, mas também de palavras. Em tempos de alta polarização, uma frase mal colocada pode se transformar em combustível para narrativas adversárias e ameaçar agendas inteiras. Lula corrigiu o rumo a tempo, mas o caso reforça que, quando se trata de segurança pública e drogas, o equilíbrio entre empatia e firmeza é tão delicado quanto necessário.
TRAFICANTES ‘’VÍTIMAS DOS USUÁRIOS’’? OU USUÁRIOS VÍTIMAS DOS POLÍTICOS? Nossos primeiros ancestrais hominídeos são classificados como tal, já há cerca de 7 milhões de anos. Seja em regime de bipedismo facultativo pari passo com seu comportamento arborícola, bipedalismo obrigatório, andando pela savana, nossos ancestrais não poderiam ter sido felizes em um meio ao ambiente natural repleto de ameaças e perigos mortais iminentes. Passadas todas essas eras, temos hoje as maravilhas da Ciência, de seus métodos, de suas tecnologias, de sua maquinaria, que nos salvaram da Idade das Trevas de um cristianismo teocrático de violências, criminalidades, corrupções estatais, terrores, horrores, guerras, ignorância, doenças, pestes e carnificinas teocráticas; verdadeiras trevas primitivas, medievais, nas quais os cristão viviam de forma muito pior que porcos presos em chiqueiros medievais em ambientes pútridos, lamacentos, repletos de ameaças e perigos iminentes tal qual nossos ancestrais hominídeos. E a Ciência e seus milagres formidáveis, por que não nos trouxe liberdade, justiça, odontologia e medicina eficientes a tempo e a hora? Por que morrem tantas pessoas em desastres de trânsito? Poderia aqui elencar milhares de falhas terríveis da política e o cristianismo bastardos, malditos, corruptos que não deixam a Ciência completar suas obras em prol do bem-estar humano, do meio ambiente, dos animais? Apesar dos veículos da Ciência que podem nos levar até para o espaço sideral, ainda vemos animais puxando carroça! Aliás, quando vejo aqueles burricos de Gaza puxando carroças empilhadas de carga e de seres humanos me dá vontade de encher a cara de vinho, cerveja, alguma cachaça recomendada pelo bolchevique Lula, o comunista mais bem sucedido das Américas Latrinas! Quem sabe uma droga mais pesada e ilegal, além do cristianismo, poderia tirar os brasileiros infelizes de sua miséria, tanto daquilo que sentem, quanto daquilo que veem de errado, de apocalíptico, diariamente, no mundo infame, corrupto, tenebroso, horroroso da política brasileira dos 40 anos mais recentes? Qual profissão restaria no Brasil se todos os profissionais acertassem seus números de loteria? Os políticos e pastores evangélicos, na certa, eu sei que continuariam na mesma seara, já que a prosperidade os assola há 40 anos, na base do voto popular obrigatório ‘’democrático’’, ou do ‘’ou dá ou desce, em nome de Jesus’’; aliás a Universal do Reino do Diabo está construindo e ou reformando centenas de templo, sendo que para políticos e igrejas cristãs o dinheiro jorra e é puxado a rodo, ou melhor, como nas Cataratas de Iguaçu ou Niágara. Você esqueceu de dizer, bolchevique Lula-lá, que os usuários de drogas ilícitas são vítimas dos políticos, e pacientes graves, do comunismo cristão e do nazismo evangélico, das igrejas e partidos corruptos, pródigos, ‘’prósperos’’, que se revezam no poder há décadas, que devastam e destroem a nação brasileira, que debilitam o corpo e a alma do povo, como um todo, há 40 anos! Além disso, não são as drogas lícitas como fumo e álcool, que enchem de dinheiro os cofres do Governo, que levam os jovens às drogas ilícitas? A propósito, o que o comunismo petista está achando das novas frotas de carros oficiais de luxo, com teto solar, Lula vai aprovar? E o povo eleito que é usuário das ‘’drogas coletivas’’, da ‘’droga de salário’’? Da ‘’droga de emprego’’? Na ‘’droga de rua’’ dominada por traficantes de armas? E o povo que mora numa droga de rua sem saneamento básico, repleta de pernilongos e escorpiões? Esse povo vai continuar na mesma? E o povo que precisa da droga do SUS? Da droga do INSS corrupto? Esse povo não tem o direito de se drogar, Lula-La? Mesmo que para esquecer sua vida miserável por alguns minutos? Responda Lula! LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA