
Charge do Kacio (Metrópoles)
Andreia Sadi
g1 Política
O ministro do Supremo Dias Toffoli negou um pedido do Banco Central e decidiu manter a data da acareação no caso Master: será na próxima terça-feira (30). Neste sábado (27), entidades do setor financeiro saíram em defesa do Banco Central; exaltaram o papel independente e técnico da instituição.
O Banco Central (BC) tinha enviado nesta última sexta-feira (dia 26) ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), embargos de declaração solicitando esclarecimentos sobre o pedido de acareação feito pelo magistrado no caso da liquidação do Banco Master.
A instituição alegou que não estava se recusando a cumprir a decisão, mas pedia que fosse esclarecida exatamente qual é a exigência, para evitar o que chamou de “armadilhas processuais”.
SEM EXPLICAÇÃO – O argumento é que a determinação do Supremo não explicava qual é a divergência concreta de versões que justificaria uma acareação entre o diretor de fiscalização do BC, Ailton de Aquino Santos, e o dono do Master, Daniel Vorcaro. Também foi convocado o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Paulo Henrique Costa.
O BC também queria saber se o diretor Ailton Santos vai participar na condição de testemunha, investigado ou pessoa ofendida e se ele irá representando a instituição ou apenas a si próprio.
O BC pedia que, caso não fossem esclarecidos esses pontos, o STF então revogasse ou ajustasse a decisão.
O QUE HOUVE – No dia 24, Dias Toffoli, relator no STF do caso do Banco Master, agendou para a terça-feira (30) uma acareação entre os diretores do banco e o diretor de Fiscalização do BC.
O ministro tomou a decisão por meio de ofício, ou seja, não houve um pedido prévio, como de praxe, enviado à Polícia Federal (PF) ou Procuradoria-Geral da União.
Ao fazer essa determinação e comunicá-la aos três indicados, o ministro Dias Toffoli não deu qualquer explicação ou justificativa. Neste sábado, ao rejeitar o recurso do Banco Central, também não deu explicação sobre seu objetivo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O único ponto em comum entre os três acareados é que todos eles apoiaram e ainda apoiam a criminosa venda do Banco Master para o BRB. Assim, ao que parece, o ministro Dias Toffoli ainda não entendeu direito o que significa a palavra acareação, ou então se trata de mais uma Piada do Ano, com tiro no pé. (C.N.)
Gallipollo, obriga-se a perguntar se o Vladimir, fará parte dessa “Acá-Reação”, conforme:
https://youtu.be/-kPTJgArQ_Y?si=jhfGA8K97mvtd6R9
O toffoli foi a lavanderia dos corruPTos e curruoPTores da Lava Jato e agora vai lavar os trambiqueiros do banco
O canalha transformará o BC em réu e Vorcaro em vítima. Para um país de merda em que torcedores de merda querem exatamente isso, nada mal.
Auditores da RF, certa vez, chegaram próximos a ministros do stf e escritórios de esposas. Processos transformaram os auditores em bisbilhoteiros que agiam daquela maneira para violar sigilos profissionais. E como bandidos foram considerados.
Na Lava Jato, no Mensalão, no Petrolão, mesma coisa: bandido é aquele que denuncia.
Tagliaferro denunciou e provou o que denunciava. Hoje, há processo contra ele urdido pelo próprio denunciado.
Hoje, é o BC ou seu presidente.
Continuo repetindo: o cachaceiro-ladrão não foi descondenado gratuitamente. Ele , até agora, estava recompensando bem seus diligentes comparsas, mas alguém resolveu denunciar. Ou inocentam Galípolo ou o xerife, mas não ambos. Merval e Malu não serão atingidos, apesar da “zurragem” de sessenta e sete por cento deste país de merda.
Façam uma coisa boa: entreguem o nordeste à paraíbada e eles que vivam com o que receberam.
https://www.jb.com.br/brasil/opiniao/artigos/2025/12/1058106-o-que-esta-por-tras-da-campanha-da-globo-contra-alexandre-de-moraes.html
Caro Carlos Newton, acareação sem depoimentos?
Como será feito o contraditório nesta acareação?
E tem brasileiro que defende o caos em que se encontra este país.