É preciso garantir liberdade de imprensa, combatendo fake news e assédio virtual

Pesquisa sobre fake news: como as pessoas lidam com notícias falsasBaleia Rossi
Estadão

O ano de 2023 termina com o sentimento de missão cumprida por conta da aprovação da PEC 45 da Reforma Tributária, proposta apresentada por mim e que se tornou bandeira partidária. Para fazer política é preciso bandeiras claras. Para 2024, ano de eleição municipal, quero fazer o compromisso público de que vamos reforçar nossa defesa da liberdade de imprensa e o combate às fake news.

A Coluna do Estadão noticiou na semana passada que a deputada Simone Marquetto, minha colega de bancada e do MDB de São Paulo, conseguiu aprovar o projeto de lei 2378-B, que define garantias para o exercício do trabalho jornalístico e tipifica como crime ataques à reputação de jornalistas. A proposta é autoria da ex-deputada Shéridan (PSDB-RR), e foi apresentada em 2020. Simone atuou como relatora.

LUGAR COMUM – Por conta da polarização política, ataques a jornalistas viraram lugar comum, sobretudo no ambiente das redes sociais. O trabalho da imprensa pode e deve ser até criticado. O contraditório é um direito que todos temos.

O problema ocorre quando uma autoridade resolve atacar o jornalista com ofensas pessoais, incentivando seguidores a fazer o mesmo, nos chamados conhecidos “cancelamentos”.

Essas ações devem ser punidas, pois visam impedir o livre exercício e acabam por minar a saúde mental dos profissionais. Aliás, é preciso discutir também novas formas de financiamento do jornalismo. Principalmente o trabalho feito dentro das regras que respeitam a imparcialidade, a objetividade e, como já disse, o contraditório.

RESPONSABILIDADE – A internet e as redes sociais transformaram cada pessoa num produtor de conteúdo e, principalmente, num reprodutor de conteúdo. Na busca por engajamento, tal produção tem como característica provocar emoções em vez de reflexões. A discussão do PL das fake news acabou contaminada, mas não podemos abrir mão de criar algum tipo de legislação em que haja plena liberdade com plena responsabilidade também.

Prestes a completar 60 anos, o MDB defende a liberdade de imprensa desde a sua fundação em plena ditadura militar. Porque imprensa livre é sinônimo de democracia, algo que precisa ser valorizado cada vez mais.

Em 2024, celebraremos os 40 anos da campanha de Diretas Já, que contou com a corajosa cobertura jornalística de muitos veículos. É um ano de eleição. Ano de combater fake news e valorizar o jornalismo.

2 thoughts on “É preciso garantir liberdade de imprensa, combatendo fake news e assédio virtual

  1. Demonizar a Internet é loucura, dizer que é terra de ninguém, sem lei, é tb mentira, fake news, um enorme desserviço contra a evolução da ordem natural das coisas e das comunicações, é sujar no prato que come. A Internet, graças a Deus, é a evolução que, certamente, contou com o dedinho de Deus na sua invenção, é de todos e todas, para todos e todas, tanto é assim que todos nós estamos aqui, fazendo uso dela, dentro dos conformes legais, é diferente dos demais veículos de comunicação como as TVs, p. ex., que é de poucos privilegiados e apaniguados, muitos deles que vendem as suas utilidades, notícias e opiniões ao capital velhaco, seus patrões e governos vulneráveis de plantão, quando não apelam para extorsão dos me$mo$, à moda centrão, tipo “ou dá, ou desce do poder”, e dacatomalá, de modo que assim como existe a imprensa ética, elogiável, existe tb a Internet ética, de modo que cada caso é um caso, e aprender a separar o joio do trigo, em todos os casos, nos parece a melhor solução, valendo lembrar que a fake news que atingiu, covardemente, uma das brilhantes jornalistas desta emissora partiu de outro veículo de TV concorrente e não da Internet, espaço este no qual ela se defendeu à altura, na velocidade da luz, com a capacidade que lhe é peculiar. Vale a pena. pois, pensar nisso, separar o joio do trigo, antes de demonizar o veículo de comunicação mais evoluído do Planeta Terra, que veio para ficar, de modo que o melhor a fazer no caso é aceitar a evolução e ajudar a aperfeiçoá-la que dói menos aos ex-donos do monopólio das comunicações. https://www.facebook.com/GloboNews/videos/1041037630345135

  2. Senhor Baleia Rossi (Estadão) , lembre-se que os principais ” algozes ” da liberdade de imprensa , estão dentro da própria estrutura do Estado Nacional Brasileiro , ou seja , nos tribunais , no congresso nacional , no executivo e na própria sociedade civil quando lhes convém , basta escreverem alguma matéria denunciando ou desabonando um de seus membros , pegos com a boca na botija .

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