Senado precisa organizar a bagunça e evitar a entrada de intrusos no plenário

Senado confirma medida que recriou o Ministério do Trabalho e Previdência –  AARB

Senadores levam suas visitas para “conhecer” o plenário

Vicente Limongi Netto

O plenário do Senado parece casa da Mãe Joana. Geralmente entupido de gente que não tem nada a ver com os trabalhos legislativos. Réplica das feiras do Guará e dos Importados, aqui na capital. Só falta servir caldo de cana e pastel para os curiosos e abusados frequentadores.

Ex-senadores e ex-deputados, parentes e amigos de parlamentares, além de vereadores, deputados estaduais, secretários de Estado, lobistas e assessores inúteis, toda esta fauna compõe o tumultuado cenário. Com direito a chacrinha, celulares e gargalhadas nos fundos.

Pelo andar da bagaceira, em breve os senadores não terão onde sentar. Duvido que o baiano Antônio Carlos Magalhães, na presidência do Senado e do Congresso, permitiria a incontrolável bagunça. Com frequência, com pulso forte, quando percebia que corpos estranhos estavam no plenário, solenemente mandava todos se retirarem. Nenhum intruso tinha audácia de protestar.

GALERIA DELAS – O governo do Distrito Federal é esmerado em mostrar tolices, embrulhadas com a falta do que fazer. A atual gestão pensa – pensa? foi mal… – em inaugurar no Palácio do Buriti, sede do governo, a galeria das primeiras-damas. Achem graça, mas é sério, no duro.

Seria mais apropriado se adoradores do governador Ibaneis Rocha também inaugurasse a galeria dos insolúveis dramas dos brasilienses. Com quadros da buraqueira em todo canto, da medonha insegurança, dos transportes públicos caindo aos pedaços, dos feminicídios que destroem famílias, das filas intermináveis em hospitais e prontos-socorros e dos milhares de pessoas passando fome. centenas delas morando nas ruas.

SINISTRO ALCOLUMBRE– Por fim, um registro jornalístico. A boa e internacional colunista Denise Rothenburg (Correio Braziliense – 25/11) exagera ao destacar com frequência as virtudes do sinistro senador Davi Alcolumbre, como se fosse um santo de igreja.

Deveria, então, nesta linha, por dever de ofício, informar aos leitores por que considera Alcolumbre “quiçá futuro presidente do Senado”, já que as eleições para o cargo estão distantes.  Ainda falta mais de um ano. Francamente.

9 thoughts on “Senado precisa organizar a bagunça e evitar a entrada de intrusos no plenário

  1. Amigo Vicente Limongi Netto.
    O governador Ibaneis Rocha está destruindo a capital do país. Total descalabro administrativo e social.

    Se não bastasse, o deixe andar, deixe fazer e o deixe acontecer no dia 12:de dezembro de 2022 e o 8’de janeiro de 2023, que passou batido, sem nenhuma ação para prevenir os atos golpistas, inclusive instado pela presidente do STF, insistentemente, enfim atendeu o telefone e disse que estava tudo sob controle. Não estava.

    Agora surgiu uma notícia, que demonstra a incapacidade administrativa do governador Ibaneis:
    O Diretor da Polícia Civil do DF, estava ameaçando uma namorada dele, perseguindo ela no trabalho, monitorando através de GPS, ameaças de morte tudo gravado.
    Ela estava apavorada. Conseguiu contato com o governador pedindo ajuda. Ibaneis respondeu: ” vá a uma delegacia e faça uma queixa”. Ora, o Diretor manda nos delegados. Bem ela foi. Chegando lá, quem estava na sala do delegado? O Diretor da Polícia Civil, que ameaçava a amante.

    A história poderia resultar em morte e o governador, por sua atitude, seria um dos responsáveis. E esse sujeito, antes de entrar na política, para nada fazer, foi presidente da OAB de Brasília.

    Felizmente, o Ministério Público de Brasília pediu o afastamento e o delegado Diretor foi afastado e está respondendo ao Inquérito Criminal. As provas são contundentes.

    Ibaneis é seguramente, o governador mais omisso da história de Brasília.
    Os fatos são de domínio público. Não há como contestar.

  2. O Senado parece a casa dia mãe Joana.
    Rodrigo Pacheco recebe ordens de Davi Alcolumbre.
    A compostura da casa dos Seniors foi para o bebeleu.

    Não é a toa, que Arthur Lira, que comanda a Câmara dos Deputados com mão de ferro, tem sido ouvido constantemente pelo presidente Lula e isso tem deixado Pacheco e Alcolumbre mortos de Inveja.
    Podem esperar, que vem aí, retaliações pesadas do Senado contra o governo Lula.

    Começou com a intromissão do Senado, contra o STF. Virão ainda mais. Quanto ao governo, as votações de indicados para a PGR e para o STF, pode trazer uma surpresa para Lula. O nome de Flávio Dino para o STF, se for ele o indicado, é quase certo de ser reprovado no Plenário. Saia justa para Dino e Lula.

    É ver para crer.

  3. Quanto a eleição de Alcolumbre, para presidir o Senado a partir de 2025, ele já está trabalhando em dobradinha com Pacheco para vencer com folga a eleição em fevereiro de 2025. Dizem por aí, nas quebradas de Brasília, que os Bolsonaristas estão fechados com ele e não abrem. O senador Do Rio Grande do Norte, Marinho, não tem chances. Uma grande trama, vem sendo armada, para um novo mandato do senador Alcolumbre, que vem agindo como um trator no Senado, sob o Comando da Comissão de Constituição e Justiça, um presente do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
    Coisas da Política, barata, que fede a quilômetros de distância.

    • Contrariando meu teclado, digo: intruso…
      Não confundir com entrudo. “Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma brincadeira de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos. Nela, as pessoas saíam às ruas sujando umas às outras jogando lama, urina etc. O entrudo foi proibido em 1841, mas continuou até meados do século XX.”

  4. Caro Vicente Limongi, os políticos da extrema Direita, perderam a vergonha de explanar seus objetivos perversos, de ocupação da máquina do Executivo, de privatizar o que for possível, enriquecer na política e empurrar o povo para a periferia, empobrecendo ainda mais, os pobres carentes de quase tudo e retirar os direitos de Bem Estar Social conquistados pela Classe Trabalhadora e Média.

    Isso está ocorrendo em três principais países:
    Brasil, EUA e Argentina.

    No Brasil, a classe média elegeu um político sem expressão e carisma, em 2018, para se vingar dos políticos, como já fizeram elegendo o macaco Tião e o rinoceronte Cacareco, no rio e em São Paulo.
    O próprio povo acampou nos quartéis, pedindo intervenção militar, ou seja, o fim da liberdade, pregada pelo seu mentiroso líder do caos.

    Os argentinos, num efeito Orloff, elegeu um maluco em potencial, que dentre outras doideira, confessa que fala com seu cachorro morto. A vice, declarou, que para resolver os problemas da Argentina, só uma tirania (Ditadura).

    O Presidente argentino, histriônico, lembra muito Jânio Quadros, está hospedado no Hotel da Liberdade, próximo da Casa Rosada, o palácio presidencial dos hermanos. No térreo, uma multidão de argentinos em volta do Hotel, mendigam uma aparição de Milei na sacada, implorando acenos de mão, uma loucura coletiva.

    Ontem a noite, o futuro presidente, concedeu entrevista a um jornalista ao vivo, na televisão Argentina.

    Calmo, pensando nas respostas, levantando aqueles olhinhos azuis, parecendo um menino mimado, recuou das maluquices de campanha.
    Disse, que terá uma boa relação com a China e que vai negociar a entrada do país já OCDE, o organismo econômico europeu,. Falou também, que visitará os Estados Unidos para se encontrar com Trump e convidar os empresários americanos para investir pesado na Argentina, principalmente para assumirem o controle das empresas públicas e estatais, que forem possíveis de serem privatizadas.

    Voltou a falar na dolarização da Economia Argentina, mas, não para já, temendo os reflexos devastadores nas empresas de exportação, no comércio e na Indústria. A realidade falou mais alto. Milei ficou preocupado com os efeitos políticos e sociais e uma possível revolta do povo e da classe empresarial, que seriam prejudicadas com as medidas radicais.
    Com minoria no Congresso, algum assessor, pouca coisa mais inteligente, deve ter soprado no seu ouvido, que esgarçar o tecido social, poderia redundar no seu impeachment.

    É sempre assim, promessas de campanha para ganhar as eleições, no Poder mudam, como trocam de roupa.

    Nos EUA, tudo indica, pelas pesquisas de opinião, que o povo americano, pretende eleger Trump de novo.
    A esperança da América, é de que pesquisa não ganha eleição. Se fosse assim, bastaria eleger de cara, o primeiro jo topo da tabela. Faço uma comparação com o Botafogo, primeiro na tabela durante boa parte da competição. Na reta final, foi ultrapassado pelo Palmeiras e pelo Flamengo. Tem certas coisas, que só acontece com a Estrela Solitária.

    Bom início de semana.

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