Moraes decidiu julgar os 1.404 “terroristas” no Supremo
Vinicius Torres Freire
Folha
O “Democracia Inabalada”, o ato de repúdio à intentona golpista do 8 de Janeiro, terá muita ausência notória e previsível. É uma cerimônia para rememorar um grande ataque contra a República. Muitas lideranças políticas não querem que se recorde o vandalismo, pois apoiavam o governo que insuflou a baderna subversiva.
Também não querem que fique na memória que participaram de um protesto contra uma tentativa de derrubada do regime democrático, ainda menos de um ato liderado por Luiz Inácio Lula da Silva e por ministros do Supremo, alvos de ódio do bolsonarismo e da extrema-direita.
MANTER A FAMA – Eles têm de manter a fama de maus, o prestígio com o eleitorado extremista, com as falanges bolsonaristas. Precisam de votos, de recursos e propaganda nas redes; precisam manter viva a mobilização antidemocrática.
É verdade que algumas lideranças políticas estão mesmo de férias ou são relapsas; dado o seu eleitorado, calculam que não valeria a pena interromper a folga e pagar o jatinho. Outras, porém, fazem questão de recusar o convite para o ato com uma defesa dos golpistas.
Trata-se, por exemplo, do manifesto de 30 senadores a respeito do “Democracia Inabalada”. Espalhados entre elogios cínicos à democracia e críticas da violência, aparecem ataques ao Supremo, a tentativa de atribuir a este governo a responsabilidade pelo 8 de janeiro e a defesa dos vândalos, que estariam sendo condenados a penas muito duras.
CÚMPLICES OU COMPARSAS – Quase todos os líderes e signatários do manifesto foram ministros de Jair Bolsonaro ou são militantes da causa. Logo, são cúmplices ou comparsas do projeto golpista, de mentiras criminosas de fraude eleitoral e das tantas promessas de que não haveria eleição e de que decisões do Supremo não seriam cumpridas.
São cúmplices de um idiota necrófilo, que fez campanha homicida contra medidas sanitárias na epidemia, que diz ser adepto do estupro, da tortura e do assassinato como instrumento político. São também cúmplices governadores, deputados, empresários, líderes religiosos e militares.
Os autores do manifesto são cínicos a ponto de escreverem tal coisa: “…ressaltamos como pilar de atuação a lealdade à democracia brasileira e apelamos novamente aos chefes dos Poderes da República a voltarem a atuar dentro dos ditames constitucionais com a consequente volta à normalidade democrática”.
NORMALIDADE DEMOCRÁTICA – Agora é que temos problemas com a “normalidade democrática”? De fato, temos. Um deles, dos maiores, foi a campanha autoritária articulada em torno de Bolsonaro.
O bolsonarismo tem voto, parte dele repulsa a Lula, ao PT, à esquerda, à expansão de direitos civis e sociais e ao Estado. Parte é de adeptos do autoritarismo ou coisa pior.
Parte relevante da elite econômica e social do país não teve problema algum de adotar Bolsonaro como um instrumento político capaz de implantar o “liberalismo”, de acabar com impostos, de sufocar a esquerda, de reprimir o reconhecimento da diversidade humana e seus direitos e de largar os mais pobres à própria sorte.
PINOCHETADAS – É como aquela gente que elogia o ditador assassino Pinochet por ter “colocado a economia do Chile no rumo certo”, como já disseram tanto economista e empresário que andam por aí a falar de déficit e reformas.
Podendo-se matar e torturar gente por tempo suficiente, muito programa econômico pode dar certo, por tentativa e erro sob terror.
Parte da elite se engajou nisso. Quase deu certo, plano prejudicado também por parte menor da elite, mais civilizada, que se levantou, enfim, em agosto de 2022. Mas a ideia do vale tudo está viva, forte e sacudida, esperando para ressuscitar. Vide a reação ao 8 de Janeiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma pergunta que não quer calar. Será que não dava para enfrentar os golpistas respeitando a Constituição? Como se sabe, os vândalos tinham direito de serem processados na primeira instância, sem cumprimento antecipado da pena e com todas as garantias que os demais réus têm no Direito Brasíleiro. Por que o Supremo (leia-se: Moraes) atropelou a Constituição e ninguém diz nada? (C.N.)
Até quando o Brasil, a política e o povo brasileiro permanecerão patinando no seco, empacados e amarrados a esse estado de coisa$ e coiso$, simbiótico e autofágico, com os seus jogos de cenas e narrativas que não levam o país, a política e o povo a lugar novo e alvissareiro nenhum ? VERDADE SEJA DITA, JUSTIÇA SEJA FEITA, separar o trigo do joio é preciso e, nesse sentido, há que se dizer que essa guerra tribal, primitiva, permanente e insana por poder, dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$, é exclusiva do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$. O fato é que a banda consciente, apartidária e esclarecida que perfaz 50% do conjunto da sociedade, que quer apenas viver e conviver em paz, trabalhar, estudar, se divertir, namorar, beijar na boca e, se possível, ser feliz, nada tem a ver com a dita-cuja guerra tribal dos me$mo$, enquanto doença congênita do sistema e da índole contaminada dos me$mo$. O PIOR DE TUDO, é que por causa dos patetas patéticos, porras-loucas, cabeças de bagre, golpistas, jurássicos, alucinados pelo poder e afin$, agentes do próprio establishment, do revanchismo da comilança perpétua no erário e do continuísmo da mesmice dos me$mo$, embarcados na maldita polarização política nefasta e, por conseguinte, na guerra tribal dos me$mo$, por poder, dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$, que tanto infelicita a nação brasileira, há 134 anos, forjada, protagonizada e desfrutada pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$ durante todo esse tempo, fato gerador do estado de coisa$ e coiso$ que aí estão, que nunca se dão por achados ainda que pegos no flagra com as bocas nas botijas, não obstante o prazo de validade vencido há muito tempo e do clima beligerante e nazifascista estabelecido no país, com os seus álibis fakes recíprocos para todas as situações, face aos quais, infeliz e desgraçadamente, nós, dissidentes dos me$mo$, no caso e na prática, no frigir dos ovos, tb restamos todos e todas cerceados e impedidos até mesmo de apresentar e debater propostas e projetos alternativos ao continuísmo da mesmice de tudo isso que aí está há 134 anos, proibidos, p.ex., de apresentar projetos que, além do blá-blá-blá dos me$mo$, mostrem o quê fazer pelo Brasil, doravante, na boa, na moral e no jogo limpo, de modo a torná-lo melhor para todos e todas, sob riscos de sermos abalroados e até sugados pelo clima de nazifascismo estabelecido no país tendo em vista inclusive essas aberturas ainda que defensivas de “inquéritos” tipo fim do mundo civilizado por parte de um lado da polarização para se defender da violência fora da lei do outro, face à vulnerabilidade do sistema vencido dos me$mo$, mais furado do que queijo suíço, típicas da Alemanha nazifascista de Adolfo Hitler, na qual era considerado crime e passível de “investigação”, “apuração”, “condenação”, “prisão” e até campo de concentração de tudo e todos que ferissem, ou colocassem em risco ou representassem ainda que naturalmente alguma ameaça ao status quo ante e aos interesses do establishment dominante, “veículos de comunicação” engajados ao erário, centrão, capital velhaco e o furer de plantão, entre outros… E daí no caso do Brasil, a prosperar tal loucura, indiscriminada e infinitamente, logo estaremos de fato no fim do mundo civilizado, caso não haja um novo pacto social nacional, civilizado, que coloque os pingos nos is, as coisas, as pessoas e os relacionamentos nos seus devidos lugares, via denominador comum, pela resolução país, da política, da democratização plena e pela pacificação da nação, restaremos todos condenados a aturar o Lula até morrer de velho da presidência, ou sucessor, afeiçoando-se o caso até de dizermos adeus à liberdade de expressão, à evolução da democracia, à libertação do país, da política e da vida da população, aliás, adeus até mesmo para a esperança e o sonho de transformação da nação em Pátria Grande, com a mega solução, via evolução, como propõe o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, no bojo da Revolução Pacífica do Leão, a nova via política extraordinária, o novo caminho para o possível novo Brasil de verdade, confederativo, com Democracia Direta e Meritocracia, a nova política de verdade, com Deus na Causa, porque evoluir é preciso. https://www.brasil247.com/entrevistas/nao-ha-data-para-acabar-diz-cappelli-sobre-investigacao-dos-golpistas-de-8-de-janeiro?fbclid=IwAR0ahjN8zqO7ywpqR_r-N3rJXhZPGISC4resLvUiBcmDfFp8Lxr-I714D6g
Vinicíus para mim só um, Vinícius de Moraes. Cada um defende aqueles que tem uma moral idêntica. Um cara que que defendeu e defende ditadores não é digno de um mínimo de consideração. O herói desse cara Gaddafi está no mesmo nível do Hitler. Um cara que explodiu um avião e matou todos, é o herói de um idiota
Khazariana “transferência de responsabilidades”, midiáticamente inculcando culpa à quem meros dóceis e fraternos “bois de piranhas”(tudo pela causa).
Sr. Carlos Newton, parabéns por muito bem resumir toda esta questão.
Como disse o ministro da defesa, “foi um grande piquenique”. Kkk… quanta desmoralização para o LADRÃO e para o psicopata do e$$eteefe.
Brasília é o túmulo do Brasil.
Prezado CN…
Escrevestes bem em seu PS….No ponto…sem deixar de expressar a verdade…
Agora como fica os camisas pretas que estavam “coordenando ” o que quebrar o que invadir…etc…E a “pf”…nada investigou e então sobrou para os patriotas…
Que vergonha…desta “justiça ” que já vem falhando DESDE…CANUDOS….YAH SEJA LOUVADO…