Israel será sempre considerado “vilão” nessa guerra eterna contra a Palestina

Palestina: a direita israelense apostou errado - Outras Palavras

É uma guerra absurda, sem a menor perspectiva de paz

Duarte Bertolini

A guerra na Faixa de Gaza divide opiniões de algumas das mais brilhantes mentes do mundo ocidental. Obviamente, estar neste conflito ao lado de Israel não significa endossar erros e crimes históricos ou atuais.

A humanidade tem ou deveria ter somente um código de ética e conduta, pincipalmente em relação aos direitos dos povos. A mim, mesmo com todas as minhas limitações, os direitos dos povos parecem estar mais muito mais fundamentados na civilização crista judaico ocidental.

CONTRADIÇÕES – Se não, vejamos: A maioria dos países e comunidades que buscam abrigo na consciência humanitária de parte da civilização ocidental, com toda certeza, não é exemplo de respeito a direitos fundamentais do homem, e com frequência suas ações de combate estão mais próximas de terra arrasada do que de manifestos de pessoal do Leblon.

Não conheço (pode ser por ignorância ou visão limitada) manifestações históricas ou atuais de qualquer grupo ou personalidades relevantes do mundo árabe e ou muçulmano, por exemplo, condenando (a exemplo do acima citado) as ações de governos, grupos, tribos ou movimentos religiosos em sua guerra santa pelo extermínio de Israel.

Para mim, somente esta visão de mundo já seria suficiente para jamais ter minha adesão a suas ideias ou ações.

ISRAEL PRÉ-CONDENADO – Entretanto, desde o primeiro momento, mesmo com os corpos ainda insepultos e os reféns ainda em poder dos humanistas do Hamas, no Ocidente já se ouviam as vozes de condenação à Israel.

Deve ser coincidência ou desinformação minha, claro. Mas até hoje não apareceu qualquer manifestação sólida e veemente, seja dos humanitários intelectuais ou dos equilibrados meios de comunicação, seja dos oportunistas líderes de nações do Terceiro Mundo, como nosso Imã, ou principalmente dos líderes árabes. exigindo a libertação imediata de todos reféns e a apresentação para julgamento de todos os responsáveis pelo massacre de outubro, por qualquer corte internacional.

Essa seria a condição primaria e fundamental para a cessação dos bombardeios de Israel e a busca de uma solução (difícil, talvez impossível) de paz para a região.

LINHA OBTUSA – Por que quase todos seguem a linha de raciocínio obtusa de Lula em que o agredido tem a mesma culpa que o agressor? E mesmo nesta linha (obtusa e confusa, lembrem) a Ucrânia deve aceitar perder metade do território apesar de invadida covardemente pela Rússia, e Israel deve abster-se de retaliação, mesmo após o massacre covarde iniciado pelo Hamas?

Minha mente não alcança estas profundezas que só os iluminados conseguem, apesar de enxergarem sempre e apenas um lado.

A questão Israel/Palestina é complexa, com o catastrófico envolvimento de religião e rixas milenares. Mas acreditar que o futuro da humanidade está em destruir Israel e aclamar o Hamas. isso me parece um posicionamento ruinoso para a civilização ocidental, que, afinal, é a única que nos permite fazer manifestação.

8 thoughts on “Israel será sempre considerado “vilão” nessa guerra eterna contra a Palestina

    • “²⁰ Como se ajuntam a prata, e o cobre, e o ferro, e o chumbo, e o estanho no meio do forno, para assoprar o fogo sobre eles, a fim de se fundirem, assim vos ajuntarei na minha ira e no meu furor, e ali vos deixarei, e fundirei.

      ²¹ Congregar-vos-ei e assoprarei sobre vós o fogo do meu furor; e sereis fundidos no meio de Jerusalém”.

      Ezequiel 22:20,21

      Acho que o verbo não era bem aquele não, mas o escriba duvidou que uma santidade fosse capaz de usar palavras chulas.

  1. Israel invadir Gaza sob o argumento de se defender do massacre do Hamas: > perfeitamente legal.

    Rússia invadir Ucrânia alegando defender os russos de donbass do massacre ucronazista: > covardia russa.

    Coerência passou longe.

  2. Com a esquerda tomando conta de todos organismos internacionais, isso já era esperado. O comunista da onu, não saiu em defesa dos piratas do Mar Vermelho

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