Valdemar Costa Neto foi preso ilegalmente por porte de arma e a PF tem de soltá-lo

Valdemar Presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com a mão no rosto durante coletiva de imprensa eleições 2022 - Metrópoles

Costa Neto passou maus momentos lembrando o mensalão

Tainá Falcão e Marina Demorida
CNN

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi preso pela Polícia Federal (PF) por porte ilegal de arma, em Brasília, nesta quinta-feira (8). Ele era um dos alvos de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, que mira organização criminosa responsável por tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência após a derrota nas eleições de 2022.

A sede do PL, alvo de buscas, fica no Brasil 21. Valdemar mora nesse mesmo prédio.

NOTA DO PARTIDO – O vice-presidente do Partido Liberal Nacional, deputado federal Capitão Augusto afirmou em nota encaminhada à CNN nesta quinta-feira (08), que durante este período “desafiador é fundamental reconhecer o papel significativo e a liderança excepcional de Valdemar Costa Neto” na presidência da sigla.

Segundo o General Augusto, Valdemar conta com o apoio “incondicional” do partido. Além disso, ressalta acreditar que a habilidade “em navegar pelos desafios políticos com sabedoria e integridade reafirma sua posição como um líder excepcional em nosso país”.

Sublinhamos a importância dos princípios de ampla defesa e do contraditório, pilares essenciais de nosso Estado Democrático de Direito. Estamos confiantes de que, em tempo hábil, todas as questões serão devidamente esclarecidas.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG A Polícia Federal, que parece estar sendo conduzida pelos Trapalhões, deu uma tremenda mancada. A arma pertence ao filho de Valdemar, está legalizada e registrada em nome dele e terá de ser devolvida. A prisão de Valdemar Costa Neto, que era absolutamente ilegal, foi transformada em condução coercitiva, mas também é ilegal. Se todos os corruptos do Brasil fossem tratados desse jeito pela Polícia Federal, não haveria mais corruptos no Brasil. (C.N.)

7 thoughts on “Valdemar Costa Neto foi preso ilegalmente por porte de arma e a PF tem de soltá-lo

  1. seu valdemar e seu jefferson… tanta coisa em comum. tanta coisa.

    nota: a mancada da pf servirá para lustrar canetas e panos da mídia “independente” e “passadora de pano” para os ídolos broxanaristas.

  2. Sr. Newton

    A vida é bela e a girafa é amarela….

    Entenda os casos do mensalão e dos Correios

    O deputado Roberto Jefferson (RJ), ex-presidente do PTB, afirma que o PT pagava “mesadas” de R$ 30 mil a cerca de 80 deputados do PP e do PL em troca de apoio ao governo. Segundo ele, seu partido recusou o “mensalão”, mas aceitou contribuição do PT de R$ 20 milhões para a campanha de 2004, dos quais o PT entregou apenas R$ 4 milhões.

    Delúbio Soares, tesoureiro do PT, seria o responsável pelo esquema, ao lado de José Genoino, Sílvio Pereira e Marcelo Sereno, respectivamente presidente, secretário-geral e secretário de comunicação do partido.

    Todos negam a denúncia do “mensalão” e da contribuição financeira à campanha do PTB.
    O publicitário Marcos Valério de Souza, sócio das agências SMP&B e DNA, de Belo Horizonte, seria o responsável pela entrega do dinheiro do “mensalão”.

    Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária de Valério, afirmou ter ouvido dizer que malas de dinheiro sacado do Banco Rural e do Banco do Brasil eram trazidas pela tesoureira da SMP&B, Simone Vasconcelos, e pelo próprio Valério para Brasília.

    Deputados acusados

    Roberto Jefferson citou nominalmente seis deputados como participantes do esquema de distribuição das “mesadas”: Sandro Mabel (PL-GO), Valdemar Costa Neto (PL-SP), Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), Carlos Rodrigues (PL-RJ) e José Janene (PP-PR). Todos negam envolvimento.
    A deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) afirma que recebeu de Sandro Mabel proposta de auxílio financeiro para filiar-se ao PL – R$ 1 milhão de “luvas” e “mesada” de R$ 30 mil. O deputado nega ter feito a proposta.

    Ministros

    Roberto Jefferson diz que a distribuição de dinheiro acabou em janeiro deste ano, depois que ele revelou o esquema ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, ao longo de 2004, ele disse ter revelado o caso a seis ministros: José Dirceu (ex-Casa Civil), Ciro Gomes (Integração Nacional), Miro Teixeira (ex-Comunicações), Walfrido dos Mares Guia (Turismo), Aldo Rebelo (Coordenação Política) e Antonio Palocci (Fazenda). À exceção de Palocci e Dirceu, que era deputado licenciado e voltou à Câmara, todos confirmaram as conversas.

    Correios

    Roberto Jefferson, por sua vez, é acusado de comandar um esquema de arrecadação de propinas nos Correios – que veio a público com a divulgação de uma fita de vídeo em que o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da estatal Maurício Marinho recebe R$ 3 mil suspostamente de propina.

    O vídeo foi gravado por Joel Santos Filho e João Carlos Mancuso por encomenda do empresário Artur Waschek Neto, dono da empresa Comercial Alvorada de Manufaturados (Comam), interessada em vencer licitações dos Correios. Waschek é sócio de Antônio Velasco, que nega participação na gravação.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

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