Exército mantém decisão de não abrir investigação sobre militares envolvidos

Comandante Tomás Paiva sobre investigação de militares por atos golpistas: 'Exército não faz mais do que a obrigação ao cumprir a lei' | Blog da Andréia Sadi | G1

Cumprir a lei é a orientação de Tomás Paiva ao Exército

Johanns Eller
O Globo

A despeito dos desdobramentos da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) quinta-feira passada (8), o Exército decidiu que não abrirá neste momento apurações disciplinares contra militares implicados na trama golpista que tinha como objetivo manter Jair Bolsonaro na presidência.

Segundo apurou a equipe do blog de Malu Gaspar, a instituição só tomará medidas internas após a conclusão das investigações da Justiça civil, mas cumprirá os pedidos de afastamento das funções da ativa.

NA MIRA DA PF – Ao todo, dez militares foram alvos de mandados de busca e apreensão ou de prisão, além de membros da reserva e do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier. Entre os integrantes do Exército presos nesta quinta-feira estão o coronel Marcelo Câmara e o major das Forças Especiais Rafael Martins de Oliveira.

O coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, que estava nos Estados Unidos e também teve sua prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi repatriado pela instituição para o cumprimento do mandado de prisão, como antecipou a colunista do GLOBO Bela Megale.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, baixou a diretriz interna de apoiar as investigações do Supremo e, ao mesmo tempo, manter a salvaguarda institucional aos investigados.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O general Tomás Paiva está no caminho certo, mantendo-se à parte das investigações da Polícia Federal. Com isso, reforça a posição legalista das Forças Armadas. (C.N.)

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