Juiz Waldemar Carvalho exige explicações
Gabriela Boechat e Luísa Martins
da CNN
O juiz federal Waldemar Claudio De Carvalho deu ao governo Lula e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 48 horas para que se manifestem sobre as irregularidades em descontos na folha de pagamento de aposentados.
A determinação se deu no âmbito de uma ação popular contra a União movida pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba.
AÇÃO POPULAR – A ação pede explicações sobre as fraudes e questiona a atuação do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi.
Na determinação, o juiz determinou as 48 horas com base na “urgência da questão tratada”. Também determinou intimação do Ministério Público Federal para que se manifeste.
No processo, Nikolas e Kilter pedem que o governo, o INSS e o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi sejam condenados a ressarcir os cofres públicos em, no mínimo, R$ 6,3 bilhões, além de restituir os valores aos aposentados afetados.
OPERAÇÃO CONJUNTA – Em 23 de abril, uma operação conjunta entre a CGU e a PF mirou um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
No total, as entidades teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024.
De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho, comprovou-se que as entidades analisadas “não tinham nenhuma estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam”. A operação levou ao afastamento e posterior demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Carlos Lupi, que era ministro da Previdência, também pediu demissão, no início de maio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na primeira instância, ainda há juízes em Brasília e a justiça funciona que é uma beleza. Mas no Supremo, a quarta instância, tudo continua de cabeça para baixo, ou ponta-cabeça, como dizem os paulistas. É o caos institucionalizado, sob comando de Alexandre de Moraes, com decisões perversas, baseadas em interpretações das leis que são altamente contestáveis. (C.N.)
Ironicamente os juízes do STF , nos negaram o direito legitimo da ” revisão da vida toda ” , com base numa falsa premissa do INSS de que tal reconhecimento iria quebra a ” Previdência Social do Brasil ” , mas franquearem o livre acesso aos cofres do INSS a ” classe política Brasileira ” e aos agentes públicos desonestos e corruptos , para saquearem e roubarem o patrimônio dos trabalhadores .
Considerando que o ladrão viaja para Moscou hoje, parece vazia esta determinação.
Aliás, viajou ontem. Foi no mesmo avião de sua – digamos – companheira ?
Os juízes do STF deveriam revogar imediatamente a decisão ” estapafúrdia ” de permitirem que os parlamentares deem e tenham a ultima palavra , quanto a condenação de seus pares , recuperando e trazendo para si a responsabilidade legal ” direito e dever ” da ultima palavra ao condenar um político Brasileiro , como acontecia antes ao pedir licença ou apenas informavam que determinado político estava sob investigação , e nada mais .
Adendos, em:
“Três aviões, para a Rússia?”
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Se a Igreja Católica aceitasse mulheres exercendo as mesmas funções dos homens e elas pudessem se candidatar ao mais alto cargo – Papa – seria possível dizer que as que tivessem uma grande influência na igreja seriam “papáveis” ? As feministas poderiam exigir retratação ?
Leão ? Dos três, Ado era o melhor.