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Desesperado, Lula não sabe o que fazer para agradar Janja
Sérgio Roxo
O Globo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu neste sábado a regulação das platafomas responsáveis pelas redes sociais e pediu uma discussão sobre o tema com o Congresso Nacional.
— É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade de regular o uso das empresas (que operam as redes sociais) neste país. Não é possível que tudo tenha controle menos as empresas de aplicativos.
JUSTIFICATIVAS – Em discurso num evento em Mato Grosso, o presidente falava sobre a necessidade de combater as mentiras usadas na política. Citou a decisão do governo de proibir a entrada de celulares em escolas no país e também tratou de um caso de bullying contra uma estudante propagado pelas redes sociais, antes de defender a regulação das plataformas.
Na verdade, o governo já prepara um projeto de lei para regulação das plataformas digitais. O texto está sendo discutido por nove ministérios e deve ser mandado ao Congresso após o aval do presidente.
Em reunião no Palácio do Planalto na quinta-feira, ficou definido que o projeto vai propor que a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) deve ser a encarregada de atuar como “xerife” das redes, inclusive com poder de multá-las e até bloqueá-las caso as ordens de remoção de conteúdo sejam descumpridas.
COM JINPING – A regulação das redes sociais voltou a ganhar destaque depois que foi revelado que a primeira-dama Janja da Silva fez uma observação sobre o algorítimo do TikTok durante jantar de Lula e ministros com o presidente da China, Xi Jinping, em visita do brasileiro ao país há duas semanas.
Lula participou neste sábado da cerimônia de lançamento de um programa de recuperação de áreas agrícolas degradadas na cidade de Campo Verde, no Mato Grosso. A iniciativa busca melhorar os solos e, assim, aumentar a produtividade das lavouras. Batizado de Solo Vivo, o programa é voltado para a agricultura familiar. Tem investimento de R$ 42,8 milhões do governo e contempla dez assentamentos do estado.
Ainda em seu discurso, o presidente disse que o governo repassa recursos para estados e municípios, mesmo governados por adversários políticos. O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), que apoiou Jairo Bolsonaro (PL) em 2022, estava presente na cerimônia.
APELO POPULAR – Lula também citou em sua fala os programas de apelo popular que o seu governo já apresentou ou pretende implementa. Falou do financiamento de reformas de casas, que ainda será lançado, e do projeto de elevação da faixa de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Mencionou ainda a medida provisória do setor elétrico que visa isentar da cobrança de tarifa famílias inscritas no CadÚnico.
— Assinei uma medida provisória reduzindo o preço da energia elétrica para o povo brasileiro mais pobre. Porque o rico compra energia no mercado aberto, mais barato, e quem paga cara a energia é o povo pobre que compra no mercado regulado.
Na sequência, o presidente perguntou para a plateia quanto custava o botijão de gás na região e falou sobre a intenção do governo de ampliar o vale-gás.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com o aumento da IOF, Lula vai distribuir dinheiro à população pobre. É bom que o faça, mas lamenta-se que seja às custas da classe média. Como dizia a presidanta Dilma, o PT faz o diabo para se eleger. E bota diabo nisso… Quanto à regulação das redes sociais, nenhum país conseguiu fazê-lo sem estabelecer censura. Então, é só pedir ao Alexandre de Moraes, porque ele sabe fazer isso com o maior prazer. Moraes tem uma cabeça brilhante, que reluz até no escuro. (C.N.)
E as mentiras dos políticos, como ficam as falsas promesas
Corre o risco de aparecer acompanhado frente a uma multidão e ouvir um grande cacarejo quando abrirem a boca.
BRASÍLIA – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, nesta quinta-feira (22), pedido do comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, para não depor como testemunha de defesa do almirante Almir Garnier Santos nesta sexta-feira (23).
Fonte: https://www.otempo.com.br/
O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen disse desconhecer os motivos da ausência do ex-comandante Almir Garnier na cerimônia de passagem do cargo e reafirmou a nota da Força, que refutou investigação da Polícia Federal em novembro de 2024 e assinalou que não havia ordem para o uso de blindados para a tentativa de golpe.Olsen negou ter recebido ordens de Garnier para empregar tropas para impedir a posse ou dar golpe de Estado. “Não recebi qualquer determinação nesse sentido”, disse, ao ser questionado pela defesa do ex-chefe da Força.
No dia 5 de janeiro de 2023, nos primeiros dias de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, Garnier decidiu se ausentar da cerimônia para passar o cargo para Olsen – algo que nunca tinha acontecido na história da instituição.
“Ele não apresentou qualquer razão para sua ausência à cerimônia de transferência do cargo. Desconheço as razões”, disse Olsen, que participou de audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (23), como testemunha de Garnier na ação penal que investiga a suposta tentativa de golpe que teria a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo depoimento dado pelo ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Júnior ao STF nesta quarta-feira (21), Garnier, então chefe da Marinha, teria dito a Bolsonaro que poderia colocar suas tropas à disposição para dar início a um golpe de Estado após as eleições. Olsen disse não ter conhecimento das reuniões e que só ficou sabendo dos acontecimentos pela imprensa.
Tanto o procurador-geral da República, Paulo Gonet, quanto o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, insistiram na ausência de Garnier na cerimônia de passagem do cargo. “Nessa cerimônia o Garnier não compareceu, rompendo uma tradição”, observou Moraes. “Não há registro de ausência do comandante que passa em ocasiões anteriores”, respondeu Olsen.
A ausência de Garnier foi criticada internamente por oficiais-generais do Exército e da Força Áerea. Lula não participou daquela cerimônia e foi representado pelo ministro da Defesa, José Múcio.
Fonte: https://jovempan.com.br/noticias/politica/comandante-da-marinha-diz-que-nao-houve-ordem-para-uso-de-blindados-para-golpe-de-estado.html