Missões dadas ao hacker Delgatti por Carla Zambelli eram sinal de desespero golpista

Zambelli é alvo de operação da PF e tem sigilo quebrado | Política | Valor  Econômico

Carla Zambelli posou para a posteridade ao lado do hacker

Bruno Boghossian
Folha

A gana bolsonarista por um golpe pode ser medida pelo número de vezes em que a turma acionou o hacker Walter Delgatti na reta final da eleição. Ele teria recebido quatro missões para tumultuar a campanha, atacar a credibilidade do TSE e abrir caminhos para melar a votação.

A convocação do hacker foi uma daquelas ideias ambiciosas de quem tem teorias da conspiração nas veias. Ao conhecer Delgatti em setembro de 2022, a deputada Carla Zambelli perguntou se ele conseguiria invadir as urnas eletrônicas para provar uma suposta vulnerabilidade.

DUAS MISSÕES – No encontro, de acordo com o depoimento do hacker à Polícia Federal, a parlamentar fez um segundo pedido. Se não fosse possível invadir as urnas, ele poderia usar sua experiência na Vaza Jato para acessar o celular de Alexandre de Moraes e roubar mensagens que comprometeriam o presidente do TSE.

A prova de que o plano era levado a sério veio quando Delgatti foi chamado ao Palácio da Alvorada para uma reunião com Jair Bolsonaro. Lá, o presidente teria repetido a encomenda da invasão das urnas.

O hacker não conseguiu executar a tarefa, mas entregou outro produto. Ele contou à PF que, a pedido de Zambelli, invadiu um sistema para criar um mandado de prisão fajuto contra Moraes. Parece maluquice, mas há gente que chorou de alegria nas ruas de Brasília com a notícia falsa de um estado de sítio em 2021.

DIZ O ADVOGADO – Além de ir à casa de Bolsonaro, o hacker também pode ter participado de reuniões no Ministério da Defesa. O advogado de Delgatti disse à GloboNews que seu cliente contribuiu com questionamentos feitos pelos militares ao TSE sobre as urnas.

As maquinações golpistas eram comuns porque os bolsonaristas provavelmente sabiam que perderiam a eleição, pensavam que era possível virar a mesa e acreditavam que não seriam punidos.

Se tivessem dedicado tanta energia a ganhar no voto, talvez também tivessem fracassado, dada a baixa qualidade dos personagens, mas ao menos correriam um risco menor de parar na prisão.

6 thoughts on “Missões dadas ao hacker Delgatti por Carla Zambelli eram sinal de desespero golpista

  1. Sr, Newton

    O mundo dá muitas vodkas, como se dizia antigamente.

    Ontem o Super-Vilão, ops, Super-Héroi Brasileiro, Xandão das Galáxias queria erradicar a maconha, hoje, seguindo ‘conselhos” do Papai Comunista, aquele que está de molho, vota a favor de liberar a droga….

    Vídeo: Moraes cortou pés de maconha anos antes de votar por liberação

    https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-08-03/video-moraes-cortou-pes-maconha-anos-antes-votar-descriminalizacao.html

  2. Prisão do “hacker” que foi homenageado no lançamento da biografia do narcotraficante Lula da Silva é cortina de fumaça. O consórcio de narcotraficantes PT, PCC e $TF precisa minimizar o efeito devastador do depoimento do araponga da ABIN, na CPMI do ‘gópi’, que revelou a omissão criminosa dos chefes dos 3 phoderes no dia 08/01.

    Bruno “Neghociamos” é conhecido pelos serviços sujos que presta aos quadrilheiros petistas.

  3. O bolsonarismo foi como um vírus que atacou a mente de gente alienada politicamente e a intoxicou, levando alguns ao ridículo como Carla Zambelli e outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *