Impasse político pode levar novamente o povo às ruas, como aconteceu em 2014

Essas pessoas não estavam na rua quando o Brasil era o País da fome”:  ativistas comentam manifestações - Notícias - R7 Brasil

Protestos contra Dilma em 2014 foram impressionantes

Luiz Carlos Azedo
Correio Braziliense

No começo de seu governo, Jair Bolsonaro temia um impeachment, por causa do escândalo das “rachadinhas” da Assembleia Legislativa fluminense, no qual estaria envolvido o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho, então deputado estadual. A saída foi entregar a articulação política de seu governo ao Centrão e, consequentemente, o orçamento de investimentos do governo ao Congresso.

Vem daí as dificuldades de Lula, que se elegeu sem maioria no Congresso e teve que negociar sua governabilidade com o Centrão.

FALHA NA ESTRATÉGIA – Lula ainda tenta recuperar o poder que tinha nos mandatos anteriores, mas não consegue. Sua alternativa vem sendo confrontar o Congresso e negociar, mas essa é uma via de mão dupla, porque o Centrão faz a mesma coisa, com vantagem de ser o pêndulo que aprova as propostas de governo e/ou derruba seus vetos.

De quebra, ainda barganha a ocupação dos ministérios para os quais são destinadas a maioria das emendas parlamentares. Ou seja, sua estratégia esbarra na correlação de forças no Congresso.

A sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), abriu espaço para que a oposição saísse do isolamento. Lira é um defensor aberto do semipresidencialismo, que é uma resposta às críticas de que o Congresso quer controlar o Orçamento da União, mas não assume a responsabilidade quanto aos êxitos das políticas públicas. Diante de um Congresso adverso, Lula indica ministros que lhe são leais ao Supremo Tribunal Federal (STF).

JOGO PERIGOSO – Esse jogo é muito perigoso para a democracia. Além da paralisia na execução das políticas públicas e da dispersão de recursos, desgasta a política e os partidos.

A renovação do Parlamento é cada vez mais obstruída na montagem de chapas pela cúpula dos partidos, internamente, e pela “disparidade de armas” entre quem já tem mandato e quem não tem, na disputa eleitoral propriamente dita.

As emendas ao Orçamento e o grande aparato dos gabinetes parlamentares, além da concentração de recursos do fundo eleitoral, fortificam a “partidocracia”, o que pode provocar nova reação da sociedade, como ocorreu em junho de 2013.

3 thoughts on “Impasse político pode levar novamente o povo às ruas, como aconteceu em 2014

  1. Sr. Newton

    O Brasil Voltou..!! como disse o Maior Ladrão que o Mundo Já Viu.

    Rio bate recorde de internações por dengue e prefeito declara epidemia da doença

    Em todo o país, os números também são altos. São 43,7 mil casos registrados, com 24 óbitos confirmados e 163 em investigação

    https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/rio-bate-recorde-de-internacoes-por-dengue-e-prefeito-declara-epidemia-da-doenca,e6d976ea0cb5e542af21e66229bd47b42vngojmb.html?utm_source=clipboard

  2. Sr. Newton

    Com os dois discursos ontem, um alcoólico e o outro carregado de colesterol, o Ladrão quer colocar fogo no Páis.

    O Sr. assistiu o discurso do Maior Ladrão que o Mundo já Viu e da Maior Baleia Assassina do Brasil.??

    Os dois estão brincando com fogo…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *