Tácio Lorran
Estadão
O banco Santander pediu à Justiça a apreensão de bens de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em razão de uma dívida de R$ 360 mil com a instituição financeira. O pedido foi feito pelo departamento jurídico do banco, nessa segunda-feira, 8, no âmbito de uma ação de cobrança extrajudicial no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT).
Essa mesma dívida está no centro de uma denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), e aceita pelo TJDFT, conforme mostrou o Estadão, contra o Jair Renan por lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.
PROPÔS ACORDO – A defesa de Jair Renan diz que ele já propôs um acordo com o banco. De acordo com a apuração da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o filho 04 de Bolsonaro teria falsificado as relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para angariar um empréstimo bancário. A dívida, no entanto, não foi quitada, e o banco iniciou por conta própria uma ação para cobrar os devedores.
“[O banco Santander] vem requerer seja realizada a pesquisa de bens Sisbajud para buscar ativos financeiros em nome do executado, com a realização do arresto do bem, a fim de garantir o pagamento da dívida”, escreveram os advogados do banco.
O Sisbajud é o Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário. Por meio do sistema, as ordens da Justiça são enviadas às instituições financeiras, que retornam com informações bancárias, saldos e extratos.
EM CAMBORIÚ – O Santander também inseriu o endereço de Jair Renan em Balneário Camboriú, Santa Catarina, para que ele seja citado. A Justiça procurou o filho do presidente no estádio Mané Garrincha, em Brasília, sede da RB Eventos e Mídia, mas não o encontrou.
O apartamento de Jair Renan em Balneário Camboriú é avaliado em mais de R$ 1,3 milhão. O filho do presidente aluga o imóvel. O apartamento tem 98 metros quadrados, suíte e sacada com churrasqueira. Fica a 100 metros da praia.
O Estadão obteve acesso à certidão de inteiro teor do apartamento. Está em nome do advogado Bruno Luís Cardoso e do seu pai, Wanderlei Cardoso. Ambos são bolsonaristas, fizeram campanha para o ex-presidente e doaram R$ 1 mil cada para Seif em 2022.
ACORDO FINANCEIRO – Procurado, o advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga disse que já foi proposto um acordo financeiro com o Santander.
“O Renan tem poucas coisas além das roupas do corpo. É uma pessoa simples que, com pouca idade, foi vítima de um golpe que será esclarecido no curso do processo. Além disso, encaminhamos uma proposta de acerto com o banco, dentro das modestas possibilidades que tem”, disse o advogado do quarto filho de Bolsonaro, que pretende ser candidato a vereador nestas eleições, em Camboriú.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bolsonaro é um pai rigoroso e ausente, que não quer saber das trapalhadas do filho, fruto de seu segundo casamento. Poderia pagar a dívida facilmente, porque R$ 360 mil correspondem a apenas dois meses do rendimento dos R$ 17,2 milhões que Bolsonaro recebeu de Pix dos apoiadores, a pretexto de pagar advogados. Além disso, tem patrimônio superior a R$ 20 milhões e ganha mais de R$ 80 mil mensais. Quanto ao rival Lula, também não quis pagar a dívida que Janja da Silva tinha antes de casar. Em 2022, ela devia mais de 200 mil reais à Caixa Econômica, à Receita e ao condomínio — mas os oficiais não conseguiam encontrá-la para entregar a intimação judicial. Na época, Lula disse que não ia pagar, porque estava havendo negociação. E vida que segue, diria João Saldanha. (C.N.)
Sovinas e desalmados!
CNJ aponta expansão do Comando Vermelho após decisão do STF que proibiu operações no Rio
O relatório final do Conselho Nacional de Justiça, relacionado à ADPF nº 635, também conhecida como “ADPF das Favelas”, indicou que a facção Comando Vermelho ampliou sua influência territorial no Rio de Janeiro após a decisão do Supremo Tribunal Federal de restringir operações policiais em favelas em 2020. O documento, entregue ao STF, destaca que a ADPF nº 635 limitou as operações policiais nas favelas durante a pandemia, entre 2021 e 2022, exigindo comunicação prévia ao Ministério Público do Rio de Janeiro para qualquer ação subsequente.
O relatório, produzido por um grupo de trabalho do CNJ que monitorou a segurança pública no estado, observou um aumento nos conflitos territoriais após a implementação da ADPF 635. O documento ressalta que o Comando Vermelho, reconhecido como a principal organização criminosa da região, intensificou suas atividades e buscou expandir seu controle territorial.
Fonte: https://terrabrasilnoticias.com/2024/04/cnj-aponta-expansao-do-comando-vermelho-apos-decisao-do-stf-que-proibiu-operacoes-no-rio/
Houve a proibição, seguida de visitas ilustres garantidoras às favelas.
Enquanto a galera continuar “fazendo o L” a coisa só vai piorar.
CCJ da Câmara aprova parecer e mantém prisão de Brazão; decisão vai a plenário.
É a desonestidade passando de pais para filhos , bons legados que jair bolsonaro deixou para seus filhos .
E a esposa aprendeu com o marido-presidente a dever à Caixa Econômica, não é ?
A narrativa da vez, vamos ver se sai algum cachorro deste mato. Até agora, nada do que sai na impren$a de coleira é crivel.
Lei de Murici, cada um cuida de si.
Cada cachorro que lamba sua própria pata.
O caloteiro se orgulha da própria esperteza.
Ama cobrar o indevido
Detesta pagar o que deve
O furto e a mentira também enchem essas criaturas de orgulho e de vaidade.
Se consideram mais inteligentes do que todo mundo.
Mais espertos do que o diabo.
Com tantos êxitos, aparentemente ilimitados, em suas mentiras e armações, se consideram acima de Deus em poder, por isso vivem a zombar Dele.