
Charge do Gilmar Fraga (gauchazh.clicrbs.com.br)
Pedro do Coutto
O governo federal, mais uma vez, se viu obrigado a dar um passo atrás. Após anunciar o aumento do IOF como estratégia para reforçar a arrecadação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agora trabalha em um novo pacote para substituir a medida. O movimento, articulado junto aos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, é uma tentativa de estancar a crise política e econômica que se formou a partir de uma decisão que, claramente, foi precipitada.
É curioso — e preocupante — que só agora o ministro tenha falado abertamente sobre a necessidade de garantir fôlego fiscal para além de 2025. Isso levanta uma questão importante: o decreto que elevava o IOF foi lançado sem um projeto estruturado por trás? Tudo indica que sim. O governo, ao editar uma medida com impacto direto no custo de vida da população, agiu como quem tenta tapar um buraco com pano fino. E agora, como não poderia deixar de ser, busca um caminho alternativo para evitar maiores desgastes.
REFLEXOS – O problema central é que o aumento do IOF afetaria a vida de milhões de brasileiros. Ao encarecer operações financeiras, essa medida pressionaria ainda mais a inflação, já desgastada por outros fatores internos e externos. A reação do mercado e da sociedade foi imediata, forçando o governo a rever seus planos. O desgaste político foi inevitável, e o prejuízo à imagem do ministro da Fazenda, considerável.
Esse episódio se soma a uma sequência de decisões mal comunicadas ou mal planejadas vindas da equipe econômica. Não por acaso, até mesmo dentro do governo surgiram críticas. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, deixou clara sua oposição ao aumento do IOF durante entrevista à GloboNews. Se a equipe que deveria caminhar junta está desalinhada, como esperar previsibilidade nas políticas adotadas?
Haddad, diante do cenário, agora se vê obrigado a reconstruir pontes — com o Congresso, com o mercado e, sobretudo, com a sociedade. A missão não é fácil. O desgaste político, somado à incerteza fiscal, reduz sua margem de manobra. A confiança dos investidores, elemento essencial para o crescimento sustentável, só é conquistada com estabilidade e coerência, valores que o governo parece ter negligenciado nesse caso.
EQUILÍBRIO – É inegável que o país precisa de medidas estruturantes para equilibrar suas contas. Mas elas não podem surgir de forma apressada ou isolada, sem diálogo ou estudo profundo de seus efeitos. O uso do IOF como solução emergencial revelou mais sobre a fragilidade do planejamento do que sobre a coragem de enfrentar os problemas fiscais. A tentativa de resolver um rombo imediato abriu uma nova frente de desgaste político.
Agora, com o decreto prestes a ser revogado, o governo volta à estaca zero. A diferença é que perdeu tempo e capital político no processo. Haddad deverá apresentar ao presidente Lula um novo plano para garantir arrecadação — e o fará sob mais pressão e desconfiança. O momento exige habilidade política e, principalmente, compromisso com um planejamento realista e transparente.
O episódio serve também como um lembrete para o presidente Lula, que começa a sentir os efeitos do desgaste de imagem junto à opinião pública. Medidas econômicas impopulares podem ser necessárias, sim. Mas precisam ser acompanhadas de diálogo e clareza. A comunicação do governo, nesse caso, falhou. E o custo disso é alto.
NOVOS RUMOS – É possível virar esse jogo? Sim, desde que o governo assuma a necessidade de corrigir rumos. É hora de abandonar improvisações e assumir um plano fiscal sólido, capaz de enfrentar o presente e preparar o futuro. Mais do que garantir receitas, é preciso garantir confiança.
Ao fim, o recuo no IOF não é apenas um ajuste técnico. É um sinal claro de que algo precisa mudar na forma como o governo pensa e conduz sua política econômica. E quanto mais tempo levar para compreender isso, mais difícil será recuperar o terreno perdido.
Democratas só no discurso. Mas conseguem convencer seus eleitores do contrário.
Se o lulopetismo – que sempre foi autocrático – quer um Estado cada vez mais vigiado e regulado, o bolsonarismo jamais desejou algo diferente, apenas, claro, governado por si mesmo.
Ambos, como sabido, de democratas só têm o discurso, mas conseguem, cada um a seu modo, convencer seus eleitores do contrário.
Já ao campo opositor, na falta de um líder “de centro” verdadeiramente capaz de chegar ao 2º turno das eleições com chances reais de vitória, sobrará o apoio ao “poste” que será ungido pelo ex-mito, tal qual assistimos em 2018, com a dupla petista Lula e Haddad.
Se isso voltar a ocorrer, será a constatação final e irrefutável da nossa já conhecida miséria política, aprisionada no populismo vazio e na completa falta de projeto de nação.
Será mais uma eleição (oportunidade) jogada fora e mais quatro anos atirados na lata de lixo. Raramente uma eleição é tão importante assim.
Fonte: O Antagonista, Opinião, 02.06.2025 10:29 Por Ricardo Kertzman
‘Enquanto os três Poderes não trabalharem na mesma direção, o Brasil não terá equilíbrio econômico e social”, escreveu Merval.
Enquanto não ‘trabalharem?… E ainda na mesma direção?… Esquece! Isso é utopia, infelizmente.
Não tem solução. A tal “esquerda progressista” esposa o dogma supersticioso que a riqueza cai do céu abundante e infinitamente, podendo ser roubada pelos seus comparsas como no Mensalão, Lava Jato e assalto aos aposentados e ser jogada nos ralos da burocracia estatal e ainda assim vertende indefinidamente de sua realidade metafísica.
Não move uma palha para desenvolver as forças produtivas e ainda acusam de nazi-fascismo o agronegócio, que tem segurado a onda da Economia.
Embora dizendo-se “progressista”, mergulhada na total decadência moral, é uma força reacionária, extemporânea, retroutópica, atrasada, neoludista e que, pra piorar, faz-nos passar vexame internacional ao demonizar o avanço tecnológico representado pelas bigs techs, ora na mira da censura de seu aparelho estatal jurídico.
Trata-se da Velha República Tardia, que não só mantem, mas aprofunda os nosso problemas estruturais advindo ainda da República Velha: corrupção endêmica e sistêmica, desigualdade social, dependência de commodities, baixíssimo níveis educacionais, paternalismo, clientelismo, patrimonialismo, total falta de projeto de desenvolvimento.
Com estes “progressistas” não precisamos de conservadores.
__________
Exceção da verdade 01:
https://www.youtube.com/watch?v=VlEndRS2gIA
Não tem solução. A tal “esquerda progressista” esposa o dogma supersticioso que a riqueza cai do céu abundante e infinitamente, podendo ser roubada pelos seus comparsas como no Mensalão, Lava Jato e assalto aos aposentados e ser jogada nos ralos da burocracia estatal e ainda assim vertendo indefinidamente de sua realidade metafísica.
Não move uma palha para desenvolver as forças produtivas e ainda acusam de nazi-fascismo o agronegócio, que tem segurado a onda da Economia.
Embora dizendo-se “progressista”, mergulhada na total decadência moral, é uma força reacionária, extemporânea, retroutópica, atrasada, neoludista e que, pra piorar, faz-nos passar vexame internacional ao demonizar o avanço tecnológico representado pelas bigs techs, ora na mira da censura de seu aparelho estatal jurídico.
Trata-se da Velha República Tardia, que não só mantem, mas aprofunda os nosso problemas estruturais advindo ainda da República Velha: corrupção endêmica e sistêmica, desigualdade social, dependência de commodities, baixíssimo níveis educacionais, paternalismo, clientelismo, patrimonialismo, total falta de projeto de desenvolvimento.
Com estes “progressistas” não precisamos de conservadores.
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Exceção da verdade:
https://www.youtube.com/watch?v=VlEndRS2gIA
Alguém acha que o establishment e as oligarquias nababescas estatais se aliariam a uma força realmente capaz de revolucionar a economia do país, combater o cleptopatrimonialismo e a extração da mais valia absolutíssima da Indústria da Miséria e Exclusão?
Nem em sonho.
Quando a Organização Petista ainda tinha algum resquício de que poderia revoluionar o país era é perseguida, ainda que sua revolução tivesse como modelo as Grandes Fomes de Mao e Stalin.
Esperar que o governo Lula o qual vai terminar sem ter começado tome alguma atitude para melhorar a economia é apenas pensar utopicamente. O Lula tem prazo de validade vencido e tem uma única meta na vida. Beber e comer bem. Comer no bom sentido porque no outro…………….
Trata-se da mesmíssima despolítica econômica que quebrou o país e cuja bomba de efeito retardado estourou no colo da Dilma.
Só que desta vez, com um ministério pifio, inócuo, inexpressivo, não tem ninguém pra segurar as pontas pro gastão esbanjador.
A bomba atual não tem retardador. Pra não estourar neste mandato, vai ter que ser incrementada com muita nitroglicerina (a total irrsponsabilidade fiscal pra comprar, ainda que indiretamente, votos), aumentando o resultado atômico num quarto mandato do farsante.
O que seria ótimo, pois deixar um sujeito mequetrefe deste passar pra História como herói seria uma tragédia.
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A propósito da pior presidanta, digo, Presidente do país, tenho estudado a produção fordista messiânica, tida como ciência, pelos gênios imbecilizados da Academia, cujo dogma é que o impeachment da dilma fora um golpe.
Aliás, uma das piores e mais longevas consequência dos governos da Organização petista está sendo a destruição de nossas ciências sociais.
Vejam só uma típica expressão desta decadência, pela nossa Santa Apóstola, Rainha da Filosofia, defendendo a corrupção:
https://br.video.search.yahoo.com/search/video;_ylt=AwriqfAkZ0BoQDEA6y7z6Qt.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3BpdnM-?p=marilena+chau%C3%AD+moro+fbi&fr2=piv-web&type=E210BR91199G0&fr=mcafee#id=1&vid=90d3d0dc19d8ad1633e8594601321a06&action=view
Aí o bó: https://www.youtube.com/watch?v=SWL-M2dBB2g
Com uma intelectual destas , dispensam-se os analfabetos funcionais e os líderes de chalartões.
… líderes de seitas charlatões.
É imoressionante que só 31% acham que o roubo dos aposentados é culpa da Organização.
https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/quaest-31-culpam-o-governo-lula-pelo-roubo-do-inss
O cara tem um quê de encantador de cobras, digo de jumentos.